dicionário de silêncios
Padrão
ANO | 2011 |
---|---|
Autor | LUIZ ARRAES |
EDITORA | Língua Geral |
Idioma | Português |
NÚMERO DE PÁGINAS | 96 |
PAÍS DE ORIGEM | BR |
Selo | Língua Geral |
SOBRE O LIVRO
“A luz e a fresta” e “Tarde em Lisboa” são exemplos de contos que podem integrar uma dessas grandes antologias em que estão reunidos os melhores de cada parte do planeta. Sem exagero. Sem qualquer exagero. Basta acompanhar a criança de “A luz e a fresta” na sua solidão de dor; ou o homem da tarde em Lisboa com lágrimas no fim do dia.
Há em Luiz Arraes aquilo que costumo chamar de simplicidade com sofisticação. Ou seja, o texto chega aos olhos do leitor com aparente — reiterando: com aparente — facilidade. De leitura rápida e fácil. Sim, fácil, porque são frases quase sempre curtas, simples, e ali está escondido um universo humano que se debate, que se joga no abismo da sofisticação, da elaboração paciente de cada palavra.
O que se diz é apenas para aguçar a sensibilidade do leitor. E se este tiver o cuidado de observar o conjunto da obra, o desenvolvimento dos contos, o amadurecimento do texto, observará que Luiz Arraes foi se tornando cada vez mais hábil, alcançando uma espécie de silêncio narrativo que somente se encontra em autores com absoluto domínio da técnica.
Raimundo Carrero
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2011 |
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Autor | LUIZ ARRAES |
EDITORA | Língua Geral |
Idioma | Português |
NÚMERO DE PÁGINAS | 96 |
PAÍS DE ORIGEM | BR |
Selo | Língua Geral |