MEMÓRIA E CINZAS
De: R$ 0,00Por: R$ 89,90ou X de
Padrão
ANO | 2009 |
---|---|
Autor | SCHWEIDSON, EDELYN |
EDITORA | PERSPECTIVA |
ENCADERNAÇÃO | Brochura |
Idioma | PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2009 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 248 |
Selo | A DEFINIR |
SINOPSE | Em um momento em que o Brasil reivindica um papel protagónico na política e nas instituições internacionais que corresponda ao seu justo lugar no concerto das nações e a sua crescente relevância nas relações dos países dos vários continentes com este país-continente, e que, para tanto, se propõe a dialogar com todas elas, inclusive com aquelas que se opõem frontalmente à sua índole democrática no plano político, religioso e étnico, parece mais do que oportuno indagar o que pensa o mundo intelectual brasileiro de temas e chagas que estão na ordem do dia e obsedam os espíritos, ainda hoje, decorridos sessenta anos da Segunda Guerra Mundial, como é o Holocausto - o extermínio de milhões de seres humanos pela fúria assassina do nazifascismo. Esta é a atualidade do simpósio que Edelyn Schweidson organizou no Rio de Janeiro e que agora a editora Perspectiva publica sob o título de Memória e Cinzas. Não será exagero dizer que a palavra e o debate de professores, escritores, jornalistas e psicanalistas como Sergio Paulo Rouanet, Márcio Seligmann-Silva, Fabio Landa, Renato Lessa, Paulo Blank, Marylink Kupferberg, Eduardo Vidal, refletem a reação de uma camada formadora de opinião em nosso contexto, diante desses horrendos episódios que, como em tantas outras carnificinas assinaladas na história, marcaram a supostamente adiantadíssima, humaníssima e inteligentíssima era contemporânea. Ainda que não haja nenhuma pretensão de refletir uma unanimidade, e já dizia o velho sábio que toda unanimidade é burra, as análises aqui presentes sugerem, antes de mais nada, ´que os filhotes infernais, pit bulls de um novo Holocausto, já deram início à sua temporada de caça´, como tão brilhantemente lembrou Sergio Paulo Rouanet. Mais que uma advertência, o que o leitor encontrará aqui serão as malhas finas de percepções que vão ao vivo dos fatos, dos processos e da memória do que foi a Schoá. Os oradores-ensaístas não se debruçam apenas, ao modo de Jó, sobre este passado inenarrável, mas atentam para o que permaneceu incandescente, sob as cinzas da insanidade devastadora em que seres humanos enjaularam, classificaram e exterminaram seus semelhantes, com a fúria fria de que nenhum animal seria capaz. Este é o percurso que vai das memórias às cinzas nestes textos em que, queremos crer, a voz do povo e, sem dúvida, do espírito brasileiros se fazem ouvir neste livro de levantamento, advertência e protesto. |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2009 |
---|---|
Autor | SCHWEIDSON, EDELYN |
EDITORA | PERSPECTIVA |
ENCADERNAÇÃO | Brochura |
Idioma | PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2009 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 248 |
Selo | A DEFINIR |
SINOPSE | Em um momento em que o Brasil reivindica um papel protagónico na política e nas instituições internacionais que corresponda ao seu justo lugar no concerto das nações e a sua crescente relevância nas relações dos países dos vários continentes com este país-continente, e que, para tanto, se propõe a dialogar com todas elas, inclusive com aquelas que se opõem frontalmente à sua índole democrática no plano político, religioso e étnico, parece mais do que oportuno indagar o que pensa o mundo intelectual brasileiro de temas e chagas que estão na ordem do dia e obsedam os espíritos, ainda hoje, decorridos sessenta anos da Segunda Guerra Mundial, como é o Holocausto - o extermínio de milhões de seres humanos pela fúria assassina do nazifascismo. Esta é a atualidade do simpósio que Edelyn Schweidson organizou no Rio de Janeiro e que agora a editora Perspectiva publica sob o título de Memória e Cinzas. Não será exagero dizer que a palavra e o debate de professores, escritores, jornalistas e psicanalistas como Sergio Paulo Rouanet, Márcio Seligmann-Silva, Fabio Landa, Renato Lessa, Paulo Blank, Marylink Kupferberg, Eduardo Vidal, refletem a reação de uma camada formadora de opinião em nosso contexto, diante desses horrendos episódios que, como em tantas outras carnificinas assinaladas na história, marcaram a supostamente adiantadíssima, humaníssima e inteligentíssima era contemporânea. Ainda que não haja nenhuma pretensão de refletir uma unanimidade, e já dizia o velho sábio que toda unanimidade é burra, as análises aqui presentes sugerem, antes de mais nada, ´que os filhotes infernais, pit bulls de um novo Holocausto, já deram início à sua temporada de caça´, como tão brilhantemente lembrou Sergio Paulo Rouanet. Mais que uma advertência, o que o leitor encontrará aqui serão as malhas finas de percepções que vão ao vivo dos fatos, dos processos e da memória do que foi a Schoá. Os oradores-ensaístas não se debruçam apenas, ao modo de Jó, sobre este passado inenarrável, mas atentam para o que permaneceu incandescente, sob as cinzas da insanidade devastadora em que seres humanos enjaularam, classificaram e exterminaram seus semelhantes, com a fúria fria de que nenhum animal seria capaz. Este é o percurso que vai das memórias às cinzas nestes textos em que, queremos crer, a voz do povo e, sem dúvida, do espírito brasileiros se fazem ouvir neste livro de levantamento, advertência e protesto. |