SINOPSE Cinquenta anos depois de seu surgimento, quando revelava um ainda jovem e promissor historiador, Nordeste 1817 mostrava-se um estudo surpreendente e inovador em sua construção, recuperando um dos mais notáveis episódios do Brasil Colonial, a Revolução Pernambucana, e dando-lhe uma dimensão nacional, com um potencial de transformação muito maior do que a história oficial até então estaria disposta a lhe proporcionar. Hoje, essa obra em particular é tida como um clássico da historiografia brasileira, rompedora de paradigmas, tendo permitido aos brasileiros pensar sua história em seus próprios termos. A parceria com a Edições Sesc coloca o livro dentro das celebrações do bicentenário de nossa independência, no projeto Diversos 22: Projetos, Memórias, Conexões, numa chave de abordagens críticas, como devem ser analisados os eventos e contextos de qualquer nação. QUARTA-CAPA A meta: saber o que os insurgentes nordestinos de 1817 pensavam acerca da sua revolução; descobrir as variáveis que interferiram nos diagnósticos realizados naquele momento privilegiado para o estudo da mentalidade nordestina e, em certa medida, brasileira. Há cinquenta anos, este estudo pioneiro de Carlos Guilherme Mota proporcionou uma notável contribuição, no plano da história da consciência social, para compreendermos, na contemporaneidade, os homens daquele período. Atingida a meta, o texto tornou-se primeiro referência e depois um clássico de nossa historiografia.