O LADO ESQUERDO
De: R$ 0,00Por: R$ 60,00ou X de
Preço a vista: R$ 60,00
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | MANEL RICARDO DE LIMA |
EDITORA | MÓRULA EDITORIAL |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 128, 128 |
Selo | MÓRULA EDITORIAL |
SINOPSE | este livro arranca-se de um vórtice cujo movimento indiscrimina tempo e guerra. começa, tão logo, com a flagrante atualidade da impotência e a ameaça sempre disponível à vida dos infames e dos vagabundos. arma-se, portanto, como uma armadilha para chronos, deformando esse incorrigível do tempo e do espaço, com o equívoco aliado à escrita, sua dimensão, simultaneamente, combativa e gasta. fantasia de montar um poema entre as imagens mais rechaçadas e esgotamento real dessa fantasia de oposição, dado que sempre é sempre a perigo e o homem ou é aquele que não pode ou aquele que julga poder tudo. como resto, retalhado por cenas de inferno e massacre, manoel ricardo de lima embaralha o que imagina desse diário escrito a muitas mãos, mãos indigentes, mãos canhotas, gauches, sem fama. mãos trabalhadoras, da terra e na terra, que não estão dispostas, entretanto, a abandonar a repetição (lê-se, a escrita da leitura), o inútil de suas revoltas, o sufoco com que atravessam ruínas e miséria, num espaço que só pode assim ser se diferido. paradoxalmente ou não, estes, do viveiro de pobres, povo do abismo, são os mesmos que sabem com o corpo que nada se agarra entre os dedos. que uma assinatura não é mais que a separação de uma intenção. tudo se passa, inconsequentemente, num trabalho serial a misturar paráfrase e deslocamento, oferecendo ao outro o que não se tem, porque nunca se teve ou fora perdido, na língua que também não pertence. |
SOBRE O LIVRO
como resto, retalhado por cenas de inferno e massacre, manoel ricardo de lima embaralha o que imagina desse diário escrito a muitas mãos, mãos indigentes, mãos canhotas, gauches, sem fama. mãos trabalhadoras, da terra e na terra, que não estão dispostas, entretanto, a abandonar a repetição (lê-se, a escrita da leitura), o inútil de suas revoltas, o sufoco com que atravessam ruínas e miséria, num espaço que só pode assim ser se diferido. paradoxalmente ou não, estes, do viveiro de pobres, povo do abismo, são os mesmos que sabem com o corpo que nada se agarra entre os dedos. que uma assinatura não é mais que a separação de uma intenção. tudo se passa, inconsequentemente, num trabalho serial a misturar paráfrase e deslocamento, oferecendo ao outro o que não se tem, porque nunca se teve ou fora perdido, na língua que também não pertence.
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
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Autor | MANEL RICARDO DE LIMA |
EDITORA | MÓRULA EDITORIAL |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 128, 128 |
Selo | MÓRULA EDITORIAL |
SINOPSE | este livro arranca-se de um vórtice cujo movimento indiscrimina tempo e guerra. começa, tão logo, com a flagrante atualidade da impotência e a ameaça sempre disponível à vida dos infames e dos vagabundos. arma-se, portanto, como uma armadilha para chronos, deformando esse incorrigível do tempo e do espaço, com o equívoco aliado à escrita, sua dimensão, simultaneamente, combativa e gasta. fantasia de montar um poema entre as imagens mais rechaçadas e esgotamento real dessa fantasia de oposição, dado que sempre é sempre a perigo e o homem ou é aquele que não pode ou aquele que julga poder tudo. como resto, retalhado por cenas de inferno e massacre, manoel ricardo de lima embaralha o que imagina desse diário escrito a muitas mãos, mãos indigentes, mãos canhotas, gauches, sem fama. mãos trabalhadoras, da terra e na terra, que não estão dispostas, entretanto, a abandonar a repetição (lê-se, a escrita da leitura), o inútil de suas revoltas, o sufoco com que atravessam ruínas e miséria, num espaço que só pode assim ser se diferido. paradoxalmente ou não, estes, do viveiro de pobres, povo do abismo, são os mesmos que sabem com o corpo que nada se agarra entre os dedos. que uma assinatura não é mais que a separação de uma intenção. tudo se passa, inconsequentemente, num trabalho serial a misturar paráfrase e deslocamento, oferecendo ao outro o que não se tem, porque nunca se teve ou fora perdido, na língua que também não pertence. |