O MELODRAMA
De: R$ 0,00Por: R$ 62,40ou X de
Preço a vista: R$ 62,40
Padrão
ANO | 2021 |
---|---|
Autor | THOMASSEAU, JEAN-MARIE |
EDITORA | PERSPECTIVA |
ENCADERNAÇÃO | Brochura |
Idioma | PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2021 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 152 |
Selo | A DEFINIR |
SINOPSE | O teatro moderno, em suas feições mais inovadoras, resgatou o gênero melodramático da marginalidade artística que o gosto bem-pensante e, na sua esteira, o academismo literário-teatral o condenaram no século XIX e parte do século XX, como atentatório ao drama bem regrado. Falar do teatro do absurdo, teatro-dança, teatro de diretor, teatro performático, os termos das novas linguagens cênicas da contemporaneidade teatral, é falar de outras tantas versões ou recriações às vezes diretas do melodrama. Daí o inestimável valor da análise histórica e estética que Jean-Marie Thomasseau procede nesse abrangente estudo ora lançado pela editora Perspectiva em sua coleção Debates, na cuidadosa tradução de Claudia Braga e Jacqueline Penjon. "O melodrama" irrompeu em um contexto bastante peculiar, na França da Revolução. As transformações políticas e sociais que aí tiveram lugar provocaram, desde logo, um extraordinário aumento de público, não apenas nas feiras e tablados onde os espetáculos eram feitos para a grande massa e por ela vistos e apreciados, mas agora nos teatros. Uma audiência, em seus estamentos populares e médios, fortemente sensibilizada pelos anos críticos de agitação e violência, passou a frequentar os espetáculos de uma arte cênica mais formalizada e a trazer o seu fermento para a eclosão de uma nova maneira do fazer dramático, que se cristalizou, sobretudo, no melodrama. Engendrado sob o signo de acontecimentos impactantes, sua vara mágica transformou em mitos e maravilhas as situações que constituíam a sua experiência vivida nas ruas e nas assembleias. De fato o gênero -- em seu próprio esquematismo -- nasceu com a estrela da síntese audaciosa nos tipos e da comunicação de massa nos enredos e nas falas. O seu sucesso foi tão imediato e avassalador, inclusive no Brasil, desde João Caetano até os anos 1930, que um século e meio de severas críticas e restrições não o abalaram minimamente e de tal modo que, com todo o seu vigor comunicativo, ele conquistou não só o cinema, como a mídia radiofônica e televisiva, tornando-se uma de suas formas mais consagradas pelos ibopes das mais variadas culturas e países. A radionovela e a telenovela são hoje uma caixa de ressonância da fala global pela imagem e pela palavra de "O Melodrama". |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2021 |
---|---|
Autor | THOMASSEAU, JEAN-MARIE |
EDITORA | PERSPECTIVA |
ENCADERNAÇÃO | Brochura |
Idioma | PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2021 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 152 |
Selo | A DEFINIR |
SINOPSE | O teatro moderno, em suas feições mais inovadoras, resgatou o gênero melodramático da marginalidade artística que o gosto bem-pensante e, na sua esteira, o academismo literário-teatral o condenaram no século XIX e parte do século XX, como atentatório ao drama bem regrado. Falar do teatro do absurdo, teatro-dança, teatro de diretor, teatro performático, os termos das novas linguagens cênicas da contemporaneidade teatral, é falar de outras tantas versões ou recriações às vezes diretas do melodrama. Daí o inestimável valor da análise histórica e estética que Jean-Marie Thomasseau procede nesse abrangente estudo ora lançado pela editora Perspectiva em sua coleção Debates, na cuidadosa tradução de Claudia Braga e Jacqueline Penjon. "O melodrama" irrompeu em um contexto bastante peculiar, na França da Revolução. As transformações políticas e sociais que aí tiveram lugar provocaram, desde logo, um extraordinário aumento de público, não apenas nas feiras e tablados onde os espetáculos eram feitos para a grande massa e por ela vistos e apreciados, mas agora nos teatros. Uma audiência, em seus estamentos populares e médios, fortemente sensibilizada pelos anos críticos de agitação e violência, passou a frequentar os espetáculos de uma arte cênica mais formalizada e a trazer o seu fermento para a eclosão de uma nova maneira do fazer dramático, que se cristalizou, sobretudo, no melodrama. Engendrado sob o signo de acontecimentos impactantes, sua vara mágica transformou em mitos e maravilhas as situações que constituíam a sua experiência vivida nas ruas e nas assembleias. De fato o gênero -- em seu próprio esquematismo -- nasceu com a estrela da síntese audaciosa nos tipos e da comunicação de massa nos enredos e nas falas. O seu sucesso foi tão imediato e avassalador, inclusive no Brasil, desde João Caetano até os anos 1930, que um século e meio de severas críticas e restrições não o abalaram minimamente e de tal modo que, com todo o seu vigor comunicativo, ele conquistou não só o cinema, como a mídia radiofônica e televisiva, tornando-se uma de suas formas mais consagradas pelos ibopes das mais variadas culturas e países. A radionovela e a telenovela são hoje uma caixa de ressonância da fala global pela imagem e pela palavra de "O Melodrama". |