OS TRIBUNAIS DE STALIN - PARA CONSOLIDAR O REGIME, RESTAVA EXECUTAR ADVERSÁRIOS DO PRÓPRIO PARTIDO -
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Preço a vista: R$ 59,90
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | NICOLAS WERTH |
Data de lançamento | 2024-07-12T00:00:00.000Z |
EDITORA | FARO EDITORIAL |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 224, 224 |
Selo | FARO EDITORIAL |
SINOPSE | Sem inimigos; sem sucessores. Em 1º de dezembro de 1934, dia em que Serguei Kirov, líder do Partido Comunista, foi assassinado, Stalin determinou a ampliação da repressão a todos os suspeitos de “organizar atos terroristas”. Ali teve início o chamado Grande Expurgo — a maior repressão policial do século XX. Um evento carregado de suspeitas, no qual os guardas e a família daquele que vinha sendo considerado um possível substituto de Stalin foram igualmente assassinados. Nos anos seguintes, inúmeros funcionários do governo soviético foram presos, detidos e executados. A mensagem da eliminação dos adversários de Stalin se espalhou, estendendo-se cada vez mais em círculos internos — membros dirigentes do próprio partido. Os acusados, submetidos a julgamentos públicos — tribunais ilegais —, confessaram por unanimidade os crimes mais repugnantes e inacreditáveis. Uma parte significativa da opinião internacional, por sua vez, se limitou a observar à distância com prudência, pois a comunicação e as informações não circulavam naturalmente... e todos dependiam dos informes oficiais. Nicolas Werth, historiador francês e especialista em história soviética, reconstrói, juntamente com a turbulenta história dos grandes processos públicos, a origem e a dinâmica deste momento extremo de lógica totalitária. Levando em consideração novos dados e debates históricos recentes, as informações aqui contidas tratam para além das trivialidades sobre o culto a Stalin ou das generalizações sobre o totalitarismo: o autor oferece dados, documentos e ferramentas que nos auxiliam a compreender o que ocorreu verdadeiramente nesse trágico período. *** Os Julgamentos, de fato, mascararam outro, maior e mais profundo: o desenvolvimento acelerado de uma “gestão policial do social” que culminaria, em 1937 e 1938, com o Grande Terror. Isto é, não mais um paroxismo de paranoia confinado aos círculos de poder, mas a sistematização da “engenharia social” destinada a purificar toda a sociedade dos elementos que supostamente impediriam a marcha para a felicidade comunista. MAIS DE UM MILHÃO DE PESSOAS FORAM ENTÃO DEPORTADAS; 750.000, EXECUTADAS. (...) Le Monde, Abril 2023. |
SOBRE O LIVRO
Em 1º de dezembro de 1934, dia em que Serguei Kirov, líder do Partido Comunista, foi assassinado, Stalin determinou a ampliação da repressão a todos os suspeitos de “organizar atos terroristas”.
Ali teve início o chamado Grande Expurgo — a maior repressão policial do século XX. Um evento carregado de suspeitas, no qual os guardas e a família daquele que vinha sendo considerado um possível substituto de Stalin foram igualmente assassinados.
Nos anos seguintes, inúmeros funcionários do governo soviético foram presos, detidos e executados. A mensagem da eliminação dos adversários de Stalin se espalhou, estendendo-se cada vez mais em círculos internos — membros dirigentes do próprio partido. Os acusados, submetidos a julgamentos públicos — tribunais ilegais —, confessaram por unanimidade os crimes mais repugnantes e inacreditáveis.
Uma parte significativa da opinião internacional, por sua vez, se limitou a observar à distância com prudência, pois a comunicação e as informações não circulavam naturalmente... e todos dependiam dos informes oficiais. Nicolas Werth, historiador francês e especialista em história soviética, reconstrói, juntamente com a turbulenta história dos grandes processos públicos, a origem e a dinâmica deste momento extremo de lógica totalitária.
Levando em consideração novos dados e debates históricos recentes, as informações aqui contidas tratam para além das trivialidades sobre o culto a Stalin ou das generalizações sobre o totalitarismo: o autor oferece dados, documentos e ferramentas que nos auxiliam a compreender o que ocorreu verdadeiramente nesse trágico período.
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Os Julgamentos, de fato, mascararam outro, maior e mais profundo: o desenvolvimento acelerado de uma “gestão policial do social” que culminaria, em 1937 e 1938, com o Grande Terror. Isto é, não mais um paroxismo de paranoia confinado aos círculos de poder, mas a sistematização da
“engenharia social” destinada a purificar toda a sociedade dos elementos que supostamente impediriam a marcha para a felicidade comunista. MAIS DE UM MILHÃO DE PESSOAS FORAM ENTÃO DEPORTADAS; 750.000, EXECUTADAS. (...) Le Monde, Abril 2023.
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
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Autor | NICOLAS WERTH |
Data de lançamento | 2024-07-12T00:00:00.000Z |
EDITORA | FARO EDITORIAL |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 224, 224 |
Selo | FARO EDITORIAL |
SINOPSE | Sem inimigos; sem sucessores. Em 1º de dezembro de 1934, dia em que Serguei Kirov, líder do Partido Comunista, foi assassinado, Stalin determinou a ampliação da repressão a todos os suspeitos de “organizar atos terroristas”. Ali teve início o chamado Grande Expurgo — a maior repressão policial do século XX. Um evento carregado de suspeitas, no qual os guardas e a família daquele que vinha sendo considerado um possível substituto de Stalin foram igualmente assassinados. Nos anos seguintes, inúmeros funcionários do governo soviético foram presos, detidos e executados. A mensagem da eliminação dos adversários de Stalin se espalhou, estendendo-se cada vez mais em círculos internos — membros dirigentes do próprio partido. Os acusados, submetidos a julgamentos públicos — tribunais ilegais —, confessaram por unanimidade os crimes mais repugnantes e inacreditáveis. Uma parte significativa da opinião internacional, por sua vez, se limitou a observar à distância com prudência, pois a comunicação e as informações não circulavam naturalmente... e todos dependiam dos informes oficiais. Nicolas Werth, historiador francês e especialista em história soviética, reconstrói, juntamente com a turbulenta história dos grandes processos públicos, a origem e a dinâmica deste momento extremo de lógica totalitária. Levando em consideração novos dados e debates históricos recentes, as informações aqui contidas tratam para além das trivialidades sobre o culto a Stalin ou das generalizações sobre o totalitarismo: o autor oferece dados, documentos e ferramentas que nos auxiliam a compreender o que ocorreu verdadeiramente nesse trágico período. *** Os Julgamentos, de fato, mascararam outro, maior e mais profundo: o desenvolvimento acelerado de uma “gestão policial do social” que culminaria, em 1937 e 1938, com o Grande Terror. Isto é, não mais um paroxismo de paranoia confinado aos círculos de poder, mas a sistematização da “engenharia social” destinada a purificar toda a sociedade dos elementos que supostamente impediriam a marcha para a felicidade comunista. MAIS DE UM MILHÃO DE PESSOAS FORAM ENTÃO DEPORTADAS; 750.000, EXECUTADAS. (...) Le Monde, Abril 2023. |