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A FAMÍLIA
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Preço a vista: R$ 74,90
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | SARA MESA |
Data de lançamento | 2024-06-10T00:00:00.000Z |
EDITORA | AUTÊNTICA CONTEMPORÂNEA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 224, 224 |
Colaboradores | (Tradutor) SILVIA MASSIMINI FELIX |
Selo | AUTÊNTICA CONTEMPORÂNEA |
SINOPSE | Um pai autoritário, uma mãe submissa e seus quatro filhos. Discretas perversidades, diferenças suprimidas e frustrações disfarçadas nas relações entre eles são os ingredientes desta história, aparentemente serena, que é a contundente radiografia de uma família – suas feridas adormecidas, vulnerabilidades, contradições e fraquezas. Em capítulos breves e quase independentes, alternando presente e passado, Sara Mesa compõe o mosaico desse núcleo familiar cheio de segredos e zonas de sombra. E mostra uma família que se revela aos poucos, em suas brechas, códigos clandestinos, fingimentos e mentiras, por meio de seus personagens que alternam autoritarismo, obediência, vergonha e silêncio. Retornando ao espaço literário já característico de sua prosa, a autora se alimenta das ambiguidades e estranhezas humanas, provocando o leitor e suas expectativas morais e afetivas. Aqui, constrói-se de modo singular a infelicidade que tão bem sabem criar certas famílias e não se deixa passar despercebido o apuro semântico que evidencia: em A família , a linguagem opera como ferramenta de controle. “É assim que eu gosto, Martina, que você fale corretamente”, diz Pai a uma de suas filhas a certa altura do romance. Enquanto passamos por entre os cômodos desta casa, fica difícil resistir a olhar por debaixo do tapete, através da fenda aberta da porta, em direção ao que não parece conveniente. Ao escutar com atenção, uma pergunta ecoa: o que você faz quando ninguém está te olhando? |
SOBRE O LIVRO
Em capítulos breves e quase independentes, alternando presente e passado, Sara Mesa compõe o mosaico desse núcleo familiar cheio de segredos e zonas de sombra. E mostra uma família que se revela aos poucos, em suas brechas, códigos clandestinos, fingimentos e mentiras, por meio de seus personagens que alternam autoritarismo, obediência, vergonha e silêncio. Retornando ao espaço literário já característico de sua prosa, a autora se alimenta das ambiguidades e estranhezas humanas, provocando o leitor e suas expectativas morais e afetivas.
Aqui, constrói-se de modo singular a infelicidade que tão bem sabem criar certas famílias e não se deixa passar despercebido o apuro semântico que evidencia: em
A família
, a linguagem opera como ferramenta de controle. “É assim que eu gosto, Martina, que você fale corretamente”, diz Pai a uma de suas filhas a certa altura do romance.
Enquanto passamos por entre os cômodos desta casa, fica difícil resistir a olhar por debaixo do tapete, através da fenda aberta da porta, em direção ao que não parece conveniente. Ao escutar com atenção, uma pergunta ecoa: o que você faz quando ninguém está te olhando?
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
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Autor | SARA MESA |
Data de lançamento | 2024-06-10T00:00:00.000Z |
EDITORA | AUTÊNTICA CONTEMPORÂNEA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 224, 224 |
Colaboradores | (Tradutor) SILVIA MASSIMINI FELIX |
Selo | AUTÊNTICA CONTEMPORÂNEA |
SINOPSE | Um pai autoritário, uma mãe submissa e seus quatro filhos. Discretas perversidades, diferenças suprimidas e frustrações disfarçadas nas relações entre eles são os ingredientes desta história, aparentemente serena, que é a contundente radiografia de uma família – suas feridas adormecidas, vulnerabilidades, contradições e fraquezas. Em capítulos breves e quase independentes, alternando presente e passado, Sara Mesa compõe o mosaico desse núcleo familiar cheio de segredos e zonas de sombra. E mostra uma família que se revela aos poucos, em suas brechas, códigos clandestinos, fingimentos e mentiras, por meio de seus personagens que alternam autoritarismo, obediência, vergonha e silêncio. Retornando ao espaço literário já característico de sua prosa, a autora se alimenta das ambiguidades e estranhezas humanas, provocando o leitor e suas expectativas morais e afetivas. Aqui, constrói-se de modo singular a infelicidade que tão bem sabem criar certas famílias e não se deixa passar despercebido o apuro semântico que evidencia: em A família , a linguagem opera como ferramenta de controle. “É assim que eu gosto, Martina, que você fale corretamente”, diz Pai a uma de suas filhas a certa altura do romance. Enquanto passamos por entre os cômodos desta casa, fica difícil resistir a olhar por debaixo do tapete, através da fenda aberta da porta, em direção ao que não parece conveniente. Ao escutar com atenção, uma pergunta ecoa: o que você faz quando ninguém está te olhando? |