A potência feminista, ou o desejo de transformar tudo
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Preço a vista: R$ 60,00
Padrão
FILTROS | Não-ficção, Ciências Sociais, Gênero e Sexualidade |
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ANO | 2020 |
Autor | VERÓNICA GAGO |
Idioma | Português |
NÚMERO DE PÁGINAS | 256 |
Colaboradores | (Tradução) Igor Peres; (Capista) Catarina Bessell |
PAÍS DE ORIGEM | BR |
Selo | ELEFANTE |
SOBRE O LIVRO
Um feminicídio é registrado a cada 29 horas na Argentina — um a cada oito horas, no Brasil. Verónica Gago assume a realidade e a luta das mulheres latinoamericanas como ponto de partida para as análises de A potência feminista. Foi a violência estrutural e homicida contra as mulheres argentinas que desencadeou o movimento #NiUnaMenos, que logo se espalhou pelo continente.
Cientista política, professora da Universidade de Buenos Aires e militante feminista, Verónica Gago engrossou o movimento, participou de assembleias, marchas e protestos, e, por dentro da mobilização, e em diálogo permanente com luta de mulheres de outros países, passou a enxergar a força contestatária do feminismo latinoamericano para muito além do “identitarismo” e do “vitimismo”.
Quando encarado em sua dimensão de raça, de classe, plurinacional, antiextrativista, e ao ganhar as massas, como tem ocorrido na Argentina com as manifestações pela descriminalização do aborto, o feminismo se torna revolucionário — e aponta inequivocamente para o desejo de transformar tudo. Essa é a tese defendida pela autora em A potência feminista.
O livro dialoga com as ideias de Silvia Federici, Angela Davis, Nancy Frazer, Wendy Brown, Rosa Luxemburgo e Karl Marx, entre outras pensadoras e pensadores clássicos e contemporâneos. E defende a proposta da greve internacional feminista como instrumento revolucionário que visibiliza trabalhos e condições das mulheres invisibilizados historicamente pelo sistema.
A realidade latinoamericana obriga o feminismo a sair do binarismo vítima/algoz e a atravessar os conflitos enfiando transversalidade no “tremor simultâneo das camas, das casas e dos territórios”, explica Verónica Gago, sem deixar nada de fora, porque as lutas feministas atravessam tudo. É preciso reconceitualizar as violências machistas e politizálas, para reconhecer seu horror e desarmálo.
FICHA TÉCNICA
Padrão
FILTROS | Não-ficção, Ciências Sociais, Gênero e Sexualidade |
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ANO | 2020 |
Autor | VERÓNICA GAGO |
Idioma | Português |
NÚMERO DE PÁGINAS | 256 |
Colaboradores | (Tradução) Igor Peres; (Capista) Catarina Bessell |
PAÍS DE ORIGEM | BR |
Selo | ELEFANTE |