AO AMIGO QUE NÃO ME SALVOU A VIDA
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Preço a vista: R$ 74,90
Padrão
FILTROS | Estrangeiros, Não-ficção, Gênero e Sexualidade |
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ANO | 2023 |
Autor | HERVÉ GUIBERT |
Data de lançamento | 2023-04-11T00:00:00.000Z |
EDITORA | TODAVIA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 224, 224 |
Por que ler este livro | Belíssima autoficção poderosa sobre ser gay em meio à epidemia da Aids, com tudo que isso trazia de medo e de necessidade de estar presente na vida dos outros. |
Selo | TODAVIA |
SINOPSE | Reler Ao amigo que não me salvou a vida trinta anos depois é como voltar a um mundo ao mesmo tempo ultrapassado e perdido, com um sentimento contraditório de alívio e nostalgia. Com esse mundo desapareceu a ameaça da morte inexorável pela aids, assombrando as relações sexuais e amorosas, mas também um projeto literário para o qual a autoficção era um dispositivo de consagração mais da dúvida do que do eu, no qual a morte ocupava um papel central e reflexivo. As bases desse projeto estavam enunciadas desde La Mort propagande, romance de estreia de Hervé Guibert, publicado quando ele tinha 21 anos: “[A morte] será minha única sócia, serei seu intérprete”. A aids foi o ato final — e inesperado — em que o autor, encarnando a morte, terminou por convertê-la em obra, afirmação vital. Embora centrado no autor, Ao amigo que não me salvou a vida é composto de quem o cerca, da magia das relações amorosas e afetivas, dos amigos (como Michel Foucault e Isabelle Adjani) cuja identidade aparece mais ou menos velada sob iniciais e pseudônimos. O livro narra a descoberta da aids no corpo do autor, quando a doença ainda era uma sentença de morte. A enfermidade não permite ao autor reduzir o relato à afirmação de si, a um conto de superação. A experiência literária é antes “enunciação do indizível”. Quando se olha no espelho, o autor vê o “olhar do cadáver vivo”. A obra é o exorcismo da sua impotência. [Bernardo Carvalho] |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
FILTROS | Estrangeiros, Não-ficção, Gênero e Sexualidade |
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ANO | 2023 |
Autor | HERVÉ GUIBERT |
Data de lançamento | 2023-04-11T00:00:00.000Z |
EDITORA | TODAVIA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 224, 224 |
Por que ler este livro | Belíssima autoficção poderosa sobre ser gay em meio à epidemia da Aids, com tudo que isso trazia de medo e de necessidade de estar presente na vida dos outros. |
Selo | TODAVIA |
SINOPSE | Reler Ao amigo que não me salvou a vida trinta anos depois é como voltar a um mundo ao mesmo tempo ultrapassado e perdido, com um sentimento contraditório de alívio e nostalgia. Com esse mundo desapareceu a ameaça da morte inexorável pela aids, assombrando as relações sexuais e amorosas, mas também um projeto literário para o qual a autoficção era um dispositivo de consagração mais da dúvida do que do eu, no qual a morte ocupava um papel central e reflexivo. As bases desse projeto estavam enunciadas desde La Mort propagande, romance de estreia de Hervé Guibert, publicado quando ele tinha 21 anos: “[A morte] será minha única sócia, serei seu intérprete”. A aids foi o ato final — e inesperado — em que o autor, encarnando a morte, terminou por convertê-la em obra, afirmação vital. Embora centrado no autor, Ao amigo que não me salvou a vida é composto de quem o cerca, da magia das relações amorosas e afetivas, dos amigos (como Michel Foucault e Isabelle Adjani) cuja identidade aparece mais ou menos velada sob iniciais e pseudônimos. O livro narra a descoberta da aids no corpo do autor, quando a doença ainda era uma sentença de morte. A enfermidade não permite ao autor reduzir o relato à afirmação de si, a um conto de superação. A experiência literária é antes “enunciação do indizível”. Quando se olha no espelho, o autor vê o “olhar do cadáver vivo”. A obra é o exorcismo da sua impotência. [Bernardo Carvalho] |