CEMITÉRIO DE ELEFANTES
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Preço a vista: R$ 49,90
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | DALTON TREVISAN |
Data de lançamento | 2024-06-10T00:00:00.000Z |
EDITORA | RECORD |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 22ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 112, 112 |
Selo | RECORD |
SINOPSE | O livro que consolidou Dalton Trevisan como um dos maiores autores do Brasil retorna com nova capa e textos de orelha e quarta capa assinados por César Aira e Marçal Aquino, ilustres figuras da literatura nacional e internacional. Cemitério de elefantes , publicado originalmente em 1964, é o livro que consolidou Dalton Trevisan como um dos maiores escritores do Brasil. Depois de uma calorosa recepção na estreia, com o livro Novelas nada exemplares , de 1959, crítica e leitores se renderam de vez aos contos minimalistas e ao olhar atento do escritor curitibano. Não por acaso, pois alguns dos melhores momentos do autor estão neste livro. É o caso de “Uma vela para Dario”, que virou um clássico do repertório daltoniano, ao escancarar a crueldade do ser humano em uma situação-limite. A derrocada do homem, rural e urbano, é retratada em contos poderosíssimos, nos quais Trevisan destila os temas que o consagraram: traição (“A margem do rio”), ciúme (“Caso de desquite”), abuso (“Questão de família”), violência doméstica (“Ao nascer do dia”), patriarcado (“O primo”), prostituição (“Dinorá, moça do prazer”) e ainda todo tipo de sentimento que costuma alimentar a “guerra conjugal”, como tão bem definiu o próprio autor em outro livro célebre. Há ainda, claro, os bêbados da beira do rio, no conto-título, um retrato impiedoso das chagas da metrópole. Mas esses contos seriam apenas histórias comuns, ouvidas “atrás da porta”, não fosse a genial linguagem criada e lapidada à exaustão pelo autor – quando as elipses falam mais do que páginas e páginas de enredo. Assim, Cemitério de elefantes se tornou um capítulo importante do imenso romance sobre a vida privada que Dalton Trevisan vem escrevendo há décadas e que cravou definitivamente seu nome entre os maiores autores de nossa literatura. Para o escritor e roteirista Marçal Aquino, que escreve o texto de quarta capa desta mais nova edição: “ Cemitério de elefantes é a pedra fundamental do monumento literário que Dalton Trevisan construiu nos últimos sessenta anos.” “Descobri a obra de Dalton em meados dos anos 1970, quando foi publicada na Argentina a tradução de O vampiro de Curitiba . Pouco depois, comecei a viajar ao Brasil, e a comprar seus livros, todos os que encontrava. [...] Se me perguntam qual o meu favorito, poderia mencionar Pão e sangue , no qual seu minimalismo sanguinário foi sublimado. Gosto, porém, de tudo o que ele escreveu, sua velocidade, sua prosa nonsense , antídoto contra tanto barroquismo inútil, sua desconfiança em relação ao matrimônio e seu amor à humanidade.” – César Aira |
SOBRE O LIVRO
, publicado originalmente em 1964, é o livro que consolidou Dalton Trevisan como um dos maiores escritores do Brasil. Depois de uma calorosa recepção na estreia, com o livro
Novelas nada exemplares
, de 1959, crítica e leitores se renderam de vez aos contos minimalistas e ao olhar atento do escritor curitibano. Não por acaso, pois alguns dos melhores momentos do autor estão neste livro. É o caso de “Uma vela para Dario”, que virou um clássico do repertório daltoniano, ao escancarar a crueldade do ser humano em uma situação-limite.
A derrocada do homem, rural e urbano, é retratada em contos poderosíssimos, nos quais Trevisan destila os temas que o consagraram: traição (“A margem do rio”), ciúme (“Caso de desquite”), abuso (“Questão de família”), violência doméstica (“Ao nascer do dia”), patriarcado (“O primo”), prostituição (“Dinorá, moça do prazer”) e ainda todo tipo de sentimento que costuma alimentar a “guerra conjugal”, como tão bem definiu o próprio autor em outro livro célebre. Há ainda, claro, os bêbados da beira do rio, no conto-título, um retrato impiedoso das chagas da metrópole. Mas esses contos seriam apenas histórias comuns, ouvidas “atrás da porta”, não fosse a genial linguagem criada e lapidada à exaustão pelo autor – quando as elipses falam mais do que páginas e páginas de enredo.
Assim,
Cemitério de elefantes
se tornou um capítulo importante do imenso romance sobre a vida privada que Dalton Trevisan vem escrevendo há décadas e que cravou definitivamente seu nome entre os maiores autores de nossa literatura. Para o escritor e roteirista Marçal Aquino, que escreve o texto de quarta capa desta mais nova edição: “
Cemitério de elefantes
é a pedra fundamental do monumento literário que Dalton Trevisan construiu nos últimos sessenta anos.”
“Descobri a obra de Dalton em meados dos anos 1970, quando foi publicada na Argentina a tradução de
O vampiro de Curitiba
. Pouco depois, comecei a viajar ao Brasil, e a comprar seus livros, todos os que encontrava. [...] Se me perguntam qual o meu favorito, poderia mencionar
Pão e sangue
, no qual seu minimalismo sanguinário foi sublimado. Gosto, porém, de tudo o que ele escreveu, sua velocidade, sua prosa
nonsense
, antídoto contra tanto barroquismo inútil, sua desconfiança em relação ao matrimônio e seu amor à humanidade.” – César Aira
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | DALTON TREVISAN |
Data de lançamento | 2024-06-10T00:00:00.000Z |
EDITORA | RECORD |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 22ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 112, 112 |
Selo | RECORD |
SINOPSE | O livro que consolidou Dalton Trevisan como um dos maiores autores do Brasil retorna com nova capa e textos de orelha e quarta capa assinados por César Aira e Marçal Aquino, ilustres figuras da literatura nacional e internacional. Cemitério de elefantes , publicado originalmente em 1964, é o livro que consolidou Dalton Trevisan como um dos maiores escritores do Brasil. Depois de uma calorosa recepção na estreia, com o livro Novelas nada exemplares , de 1959, crítica e leitores se renderam de vez aos contos minimalistas e ao olhar atento do escritor curitibano. Não por acaso, pois alguns dos melhores momentos do autor estão neste livro. É o caso de “Uma vela para Dario”, que virou um clássico do repertório daltoniano, ao escancarar a crueldade do ser humano em uma situação-limite. A derrocada do homem, rural e urbano, é retratada em contos poderosíssimos, nos quais Trevisan destila os temas que o consagraram: traição (“A margem do rio”), ciúme (“Caso de desquite”), abuso (“Questão de família”), violência doméstica (“Ao nascer do dia”), patriarcado (“O primo”), prostituição (“Dinorá, moça do prazer”) e ainda todo tipo de sentimento que costuma alimentar a “guerra conjugal”, como tão bem definiu o próprio autor em outro livro célebre. Há ainda, claro, os bêbados da beira do rio, no conto-título, um retrato impiedoso das chagas da metrópole. Mas esses contos seriam apenas histórias comuns, ouvidas “atrás da porta”, não fosse a genial linguagem criada e lapidada à exaustão pelo autor – quando as elipses falam mais do que páginas e páginas de enredo. Assim, Cemitério de elefantes se tornou um capítulo importante do imenso romance sobre a vida privada que Dalton Trevisan vem escrevendo há décadas e que cravou definitivamente seu nome entre os maiores autores de nossa literatura. Para o escritor e roteirista Marçal Aquino, que escreve o texto de quarta capa desta mais nova edição: “ Cemitério de elefantes é a pedra fundamental do monumento literário que Dalton Trevisan construiu nos últimos sessenta anos.” “Descobri a obra de Dalton em meados dos anos 1970, quando foi publicada na Argentina a tradução de O vampiro de Curitiba . Pouco depois, comecei a viajar ao Brasil, e a comprar seus livros, todos os que encontrava. [...] Se me perguntam qual o meu favorito, poderia mencionar Pão e sangue , no qual seu minimalismo sanguinário foi sublimado. Gosto, porém, de tudo o que ele escreveu, sua velocidade, sua prosa nonsense , antídoto contra tanto barroquismo inútil, sua desconfiança em relação ao matrimônio e seu amor à humanidade.” – César Aira |