ENSAIOS SOBRE CINEMA INDÍGENA NO BRASIL E OUTROS ESPELHOS PÓS-COLONIAIS
Padrão
ANO | 2020 |
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Autor | MARCOS AURÉLIO FELIPE |
EDITORA | EDITORA SULINA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2020 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 231, 231 |
Selo | EDITORA SULINA |
SINOPSE | Se um movimento a inscrever na história do cinema pode ser interrogado e dele se aguarda, com expectativa, uma linguagem cinematográfica inteiramente inovadora, vale notar que um total ineditismo seria o ininteligível. Um espantoso e surpreendente ineditismo e´ uma absoluta impossibilidade, já que o Outro nunca e´ assim tão distante de mim. Acresce que a tecnologia de que o VNA dispõe e´, logo a` partida, ideológica, faz parte de um paradigma, de um modo de ver e de uma visualidade padronizada (para não ir mais longe, lembremos a associação da imagem cinematográfica com a perspectiva renascentista). A perspicácia da investigação de Marcos Aurélio Felipe e´ ter nos filmes do Vídeo nas Aldeias um ‘ponto de partida e de chegada’ e estar esclarecido quanto a serem os paradigmas já instalados que não encaixam, visto que ‘as molduras históricas, políticas e este´ticas do Terceiro Cinema e do Cinema Periférico não apresentam o enquadramento mais adequado’, mas reabrem debates. A discussão sobre encenac¸a~o e reencenação (em vários momentos deste livro) e´ bem sintomática de uma sempre necessária reavaliação de conceitos. O cinema indígena, conforme constantemente assinalado, e´ exemplar em ‘atos de desobediência’ porque consciente dos discursos coloniais e pós-coloniais por parte de quem segura os espelhos, garantindo uma assinalável e complexa inversão desses espelhos. |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2020 |
---|---|
Autor | MARCOS AURÉLIO FELIPE |
EDITORA | EDITORA SULINA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2020 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 231, 231 |
Selo | EDITORA SULINA |
SINOPSE | Se um movimento a inscrever na história do cinema pode ser interrogado e dele se aguarda, com expectativa, uma linguagem cinematográfica inteiramente inovadora, vale notar que um total ineditismo seria o ininteligível. Um espantoso e surpreendente ineditismo e´ uma absoluta impossibilidade, já que o Outro nunca e´ assim tão distante de mim. Acresce que a tecnologia de que o VNA dispõe e´, logo a` partida, ideológica, faz parte de um paradigma, de um modo de ver e de uma visualidade padronizada (para não ir mais longe, lembremos a associação da imagem cinematográfica com a perspectiva renascentista). A perspicácia da investigação de Marcos Aurélio Felipe e´ ter nos filmes do Vídeo nas Aldeias um ‘ponto de partida e de chegada’ e estar esclarecido quanto a serem os paradigmas já instalados que não encaixam, visto que ‘as molduras históricas, políticas e este´ticas do Terceiro Cinema e do Cinema Periférico não apresentam o enquadramento mais adequado’, mas reabrem debates. A discussão sobre encenac¸a~o e reencenação (em vários momentos deste livro) e´ bem sintomática de uma sempre necessária reavaliação de conceitos. O cinema indígena, conforme constantemente assinalado, e´ exemplar em ‘atos de desobediência’ porque consciente dos discursos coloniais e pós-coloniais por parte de quem segura os espelhos, garantindo uma assinalável e complexa inversão desses espelhos. |