Estrangeiros, Não-ficção, Biografia, Gênero e Sexualidade
ANO
2019
Autor
Linda M. Heywood
Subtítulo
A rainha guerreira da África
EDITORA
Todavia
Idioma
Português
EDIÇÃO
1
NÚMERO DE PÁGINAS
320
Colaboradores
Inglês Soares, Pedro Maia
PAÍS DE ORIGEM
BR
PALAVRA-CHAVE
rainha negra; quilombolas; ngola; Angola; jesuítas; tráfico de escravos; quimbundo; diplomacia; rainha Elizabeth I; pré-colonialismo; exército; tambos; escravidão; África portuguesa; mbande; Matamba; guerra; Portugal; gangas; Brasil; mulheres líderes; Bahia; Mbwila; Ndongo; história da África; guerreira; Cleópatra; escravos; nzinga
Selo
Todavia
SOBRE O LIVRO
Mulher livre, corajosa e orgulhosa que soube defender ardentemente sua posição e africanidade. A “Cleópatra da África Central” teve petulância o suficiente para enfrentar as impiedosas lutas de poder dominadas pelos homens de seu tempo. Poderosa e destemida, a rainha Jinga não recuou um centímetro para tentar preservar seu território dos colonizadores portugueses na África. No século XVII, essa figura, cuja inteligência tinha o mesmo grau de sua ferocidade, desafiou todas as limitações impostas ao seu gênero. Este livro certamente abala as narrativas hegemônicas sobre a história da África. No auge de seu reinado, na década de 1640, Jinga governava quase um quarto do norte de Angola nos dias de hoje. Perto do fim de sua vida, cansada da guerra, fez as pazes com Portugal e se converteu ao cristianismo – embora sua devoção à nova fé fosse questionada. Em um mundo onde as mulheres eram subjugadas pelos homens, Jinga reiteradamente superava seus competidores do sexo masculino e desrespeitava as normas estabelecidas, arrebanhando inclusive um sem-número de amantes de ambos os sexos. Hoje ela é reverenciada em Angola como heroína nacional e homenageada nas religiões populares. Seu complexo legado forma parte crucial da memória coletiva do mundo afro-atlântico.