KAWABATA-MISHIMA CORRESPONDÊNCIA 1945-1970
De: R$ 0,00Por: R$ 68,00ou X de
Preço a vista: R$ 68,00
Padrão
ANO | 2019 |
---|---|
Autor | YASUNARI KAWABATA, YUKIO MISHIMA |
EDITORA | ESTAÇÃO LIBERDADE |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2019 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 256, 256 |
Colaboradores | (Tradutor) FERNANDO GARCIA, (Posfácio por) DONATELLA NATILI, (Introdução) SHOICHI SAEKI |
Selo | ESTAÇÃO LIBERDADE |
SINOPSE | O volume KAWABATA-MISHIMA CORRESPONDÊNCIA (1945-1970) reúne as cartas trocadas entre os dois, desde que Mishima (que ainda assinava com o nome de batismo Kimitake Hiraoka) se aproxima pela primeira vez do “mestre” Kawabata, já uma figura influente do meio literário japonês. O leitor segue então o diálogo que vai se desenrolando: a partir de assuntos cotidianos, comentários sobre a cultura japonesa, reflexões artísticas e muitos pedidos de Mishima para que Kawabata “não deixe de cuidar de sua saúde”, a tímida admiração mútua se torna uma amizade franca e intensa. As mensagens permitem acompanhar os acontecimentos históricos – como a ocupação americana do Japão após a Segunda Guerra ou a Olimpíada de 1964 em Tóquio – bem como a ascensão dos dois ao patamar de estrelas globais. Aos poucos, quando ambos percebem suas iguais chances de entrar para a história como o primeiro autor japonês a ganhar o Nobel, o carinho se transforma em rivalidade e competição. O desfecho é conhecido: Kawabata leva o prêmio, com a ajuda de uma carta de Mishima, que nunca perdoou ao mestre pela conquista e nem a si mesmo pela abnegação. Mishima termina sua tetralogia, a obra de sua vida, e parte, em 1970, para realizar, fora da literatura, suas “ambições fatalistas”. Kawabata produz cada vez menos até sua morte em 1972. Deixando de lado a deferência e abrindo as cortinas da intimidade de dois gênios artísticos, KAWABATA-MISHIMA CORRESPONDÊNCIA (1945-1970) é uma oportunidade de conhecer, por meio de uma longa relação intelectual e afetiva, o lado humano de dois dos ícones máximos da literatura japonesa: as afinidades que se revelam apesar de tantas diferenças, o genuíno fascínio que nutriam um pelo outro, o brilhantismo que emergia de suas penas nos assuntos mais corriqueiros, o projeto comum de pensar e criar a beleza, o refúgio na arte e na amizade como forma de navegar a tristeza intrínseca à condição humana. |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2019 |
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Autor | YASUNARI KAWABATA, YUKIO MISHIMA |
EDITORA | ESTAÇÃO LIBERDADE |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2019 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 256, 256 |
Colaboradores | (Tradutor) FERNANDO GARCIA, (Posfácio por) DONATELLA NATILI, (Introdução) SHOICHI SAEKI |
Selo | ESTAÇÃO LIBERDADE |
SINOPSE | O volume KAWABATA-MISHIMA CORRESPONDÊNCIA (1945-1970) reúne as cartas trocadas entre os dois, desde que Mishima (que ainda assinava com o nome de batismo Kimitake Hiraoka) se aproxima pela primeira vez do “mestre” Kawabata, já uma figura influente do meio literário japonês. O leitor segue então o diálogo que vai se desenrolando: a partir de assuntos cotidianos, comentários sobre a cultura japonesa, reflexões artísticas e muitos pedidos de Mishima para que Kawabata “não deixe de cuidar de sua saúde”, a tímida admiração mútua se torna uma amizade franca e intensa. As mensagens permitem acompanhar os acontecimentos históricos – como a ocupação americana do Japão após a Segunda Guerra ou a Olimpíada de 1964 em Tóquio – bem como a ascensão dos dois ao patamar de estrelas globais. Aos poucos, quando ambos percebem suas iguais chances de entrar para a história como o primeiro autor japonês a ganhar o Nobel, o carinho se transforma em rivalidade e competição. O desfecho é conhecido: Kawabata leva o prêmio, com a ajuda de uma carta de Mishima, que nunca perdoou ao mestre pela conquista e nem a si mesmo pela abnegação. Mishima termina sua tetralogia, a obra de sua vida, e parte, em 1970, para realizar, fora da literatura, suas “ambições fatalistas”. Kawabata produz cada vez menos até sua morte em 1972. Deixando de lado a deferência e abrindo as cortinas da intimidade de dois gênios artísticos, KAWABATA-MISHIMA CORRESPONDÊNCIA (1945-1970) é uma oportunidade de conhecer, por meio de uma longa relação intelectual e afetiva, o lado humano de dois dos ícones máximos da literatura japonesa: as afinidades que se revelam apesar de tantas diferenças, o genuíno fascínio que nutriam um pelo outro, o brilhantismo que emergia de suas penas nos assuntos mais corriqueiros, o projeto comum de pensar e criar a beleza, o refúgio na arte e na amizade como forma de navegar a tristeza intrínseca à condição humana. |