MACHO NÃO GANHA FLOR
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Preço a vista: R$ 49,90
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | DALTON TREVISAN |
Data de lançamento | 2024-06-10T00:00:00.000Z |
EDITORA | RECORD |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 4ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 112, 112 |
Selo | RECORD |
SINOPSE | Publicado originalmente em 2006, e considerado o ponto de virada na trajetória de Dalton Trevisan, Macho não ganha flor ganha nova capa e textos de orelha e quarta capa de Augusto Massi e Caetano W. Galindo. Temas centrais na obra de Dalton Trevisan, violência e sexo ganham ainda mais relevância nos contos de Macho não ganha flor , cuja primeira edição é de 2006. Consagrado ainda nos anos 1960 por seu olhar atento sobre a realidade, o escritor curitibano transpõe para o século XXI os dramas protagonizados por gente violenta, oprimida, pobre e fracassada. Os Joões e Marias de outrora agora estão chafurdados no crack, os malandros adaptados a novos golpes, e a violência, esganiçada, sem limite algum – o livro se passa em um tempo quando nada mais parece constranger vítimas e algozes. Essas histórias fazem corar o mais alienado dos leitores. Os personagens envoltos na bruma do anonimato são, aqui, postos em evidência. Flertando com a crônica policial, Trevisan oferece protagonismo aos seus anti-heróis, que narram em primeira pessoa as desgraças vividas na cidade grande. “Viver na Vila, cara, é muito perigoso”, resume um dos narradores. Nessas histórias, é como se a célebre sentença do autor ressoasse a todo instante: “Em cada esquina de Curitiba um Raskólnikov te saúda, a mão na machadinha sob o paletó.” Em 22 contos curtos, Macho não ganha flor mostra Dalton Trevisan – à época já octogenário – em pleno domínio de sua arte e atento aos movimentos da sociedade que o cerca. Um ficcionista que não sossega o olhar de cronista e presenteia os leitores com um verdadeiro clássico moderno. “ Macho não ganha flor (2006) marca um ponto de virada na trajetória do escritor. Os contos retomam um modelo claramente narrativo e compõem, ao lado de O maníaco do olho verde (2008) e Violetas e pavões (2009), uma notável trilogia romanesca. A galeria de novos personagens transita e trafica, num entra e sai, da vida para os livros. [...] Dalton capta a matéria bruta do fato no fio desencapado do flagrante. As frases são breves. Revelam intensa descarga elétrica. Curto-circuito entre realismo e invenção. Parece coisa de gente píssica . Como deixam um cara desses solto por aí?” - Augusto Massi “Um livro, novo, em que seu senso de humor cruel se regozija com a mais juvenil verve sobre um mundo feio, oco e sujo que é o meu e o teu de cada dia. Mas que, acima de tudo, é o nosso familiar mundo do senhor Trevisan. [...] Leia o primeiro conto (pequenininho) e me diga se alguém tem mais força na literatura, por aí. |
SOBRE O LIVRO
Macho não ganha flor
ganha nova capa e textos de orelha e quarta capa de Augusto Massi e Caetano W. Galindo.
Temas centrais na obra de Dalton Trevisan, violência e sexo ganham ainda mais relevância nos contos de
Macho não ganha flor
, cuja primeira edição é de 2006. Consagrado ainda nos anos 1960 por seu olhar atento sobre a realidade, o escritor curitibano transpõe para o século XXI os dramas protagonizados por gente violenta, oprimida, pobre e fracassada.
Os Joões e Marias de outrora agora estão chafurdados no crack, os malandros adaptados a novos golpes, e a violência, esganiçada, sem limite algum – o livro se passa em um tempo quando nada mais parece constranger vítimas e algozes. Essas histórias fazem corar o mais alienado dos leitores. Os personagens envoltos na bruma do anonimato são, aqui, postos em evidência. Flertando com a crônica policial, Trevisan oferece protagonismo aos seus anti-heróis, que narram em primeira pessoa as desgraças vividas na cidade grande. “Viver na Vila, cara, é muito perigoso”, resume um dos narradores. Nessas histórias, é como se a célebre sentença do autor ressoasse a todo instante: “Em cada esquina de Curitiba um Raskólnikov te saúda, a mão na machadinha sob o paletó.”
Em 22 contos curtos,
Macho não ganha flor
mostra Dalton Trevisan – à época já octogenário – em pleno domínio de sua arte e atento aos movimentos da sociedade que o cerca. Um ficcionista que não sossega o olhar de cronista e presenteia os leitores com um verdadeiro clássico moderno.
“
Macho não ganha flor
(2006) marca um ponto de virada na trajetória do escritor. Os contos retomam um modelo claramente narrativo e compõem, ao lado de
O maníaco do olho verde
(2008) e
Violetas e pavões
(2009), uma notável trilogia romanesca. A galeria de novos personagens transita e trafica, num entra e sai, da vida para os livros. [...] Dalton capta a matéria bruta do fato no fio desencapado do flagrante. As frases são breves. Revelam intensa descarga elétrica. Curto-circuito entre realismo e invenção. Parece coisa de gente
píssica
. Como deixam um cara desses solto por aí?” - Augusto Massi
“Um livro, novo, em que seu senso de humor cruel se regozija com a mais juvenil verve sobre um mundo feio, oco e sujo que é o meu e o teu de cada dia. Mas que, acima de tudo, é o nosso familiar mundo do senhor Trevisan. [...] Leia o primeiro conto (pequenininho) e me diga se alguém tem mais força na literatura, por aí.” – Caetano W. Galindo
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | DALTON TREVISAN |
Data de lançamento | 2024-06-10T00:00:00.000Z |
EDITORA | RECORD |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 4ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 112, 112 |
Selo | RECORD |
SINOPSE | Publicado originalmente em 2006, e considerado o ponto de virada na trajetória de Dalton Trevisan, Macho não ganha flor ganha nova capa e textos de orelha e quarta capa de Augusto Massi e Caetano W. Galindo. Temas centrais na obra de Dalton Trevisan, violência e sexo ganham ainda mais relevância nos contos de Macho não ganha flor , cuja primeira edição é de 2006. Consagrado ainda nos anos 1960 por seu olhar atento sobre a realidade, o escritor curitibano transpõe para o século XXI os dramas protagonizados por gente violenta, oprimida, pobre e fracassada. Os Joões e Marias de outrora agora estão chafurdados no crack, os malandros adaptados a novos golpes, e a violência, esganiçada, sem limite algum – o livro se passa em um tempo quando nada mais parece constranger vítimas e algozes. Essas histórias fazem corar o mais alienado dos leitores. Os personagens envoltos na bruma do anonimato são, aqui, postos em evidência. Flertando com a crônica policial, Trevisan oferece protagonismo aos seus anti-heróis, que narram em primeira pessoa as desgraças vividas na cidade grande. “Viver na Vila, cara, é muito perigoso”, resume um dos narradores. Nessas histórias, é como se a célebre sentença do autor ressoasse a todo instante: “Em cada esquina de Curitiba um Raskólnikov te saúda, a mão na machadinha sob o paletó.” Em 22 contos curtos, Macho não ganha flor mostra Dalton Trevisan – à época já octogenário – em pleno domínio de sua arte e atento aos movimentos da sociedade que o cerca. Um ficcionista que não sossega o olhar de cronista e presenteia os leitores com um verdadeiro clássico moderno. “ Macho não ganha flor (2006) marca um ponto de virada na trajetória do escritor. Os contos retomam um modelo claramente narrativo e compõem, ao lado de O maníaco do olho verde (2008) e Violetas e pavões (2009), uma notável trilogia romanesca. A galeria de novos personagens transita e trafica, num entra e sai, da vida para os livros. [...] Dalton capta a matéria bruta do fato no fio desencapado do flagrante. As frases são breves. Revelam intensa descarga elétrica. Curto-circuito entre realismo e invenção. Parece coisa de gente píssica . Como deixam um cara desses solto por aí?” - Augusto Massi “Um livro, novo, em que seu senso de humor cruel se regozija com a mais juvenil verve sobre um mundo feio, oco e sujo que é o meu e o teu de cada dia. Mas que, acima de tudo, é o nosso familiar mundo do senhor Trevisan. [...] Leia o primeiro conto (pequenininho) e me diga se alguém tem mais força na literatura, por aí. |