O HOMEM REVOLTADO
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Padrão
ANO | 2017 |
---|---|
Autor | ALBERT CAMUS |
EDITORA | RECORD |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 14ª EDIÇÃO - 2017 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 400, 400 |
Colaboradores | (Tradutor) VALERIE RUMJANEK |
Selo | RECORD |
SINOPSE | " O homem revoltado é um ensaio de um dos mais importantes e representativos autores do século XX e Prêmio Nobel de Literatura. As obras de Albert Camus destacam em geral dois conceitos: o absurdo e a revolta. Em O homem revoltado , o autor faz vários questionamentos de ordem filosófica. Coloca-se a favor da liberdade humana e da dignidade do indivíduo e contrário ao comunismo, aos regimes totalitários e ao terrorismo, pois incitam a revolta humana, os assassinatos e a opressão. Muito mais do que um ensaio, é uma obra contra os crimes de Estado, com destaque para aqueles ocorridos durante o regime stalinista. Segundo Camus, não há crime que possa ser justificado em nome da História. O autor mostra toda a sua personalidade por si só revoltada, com o objetivo da superação e da procura de um caminho, já que termina de escrever o livro alguns anos após o fim da Segunda Guerra Mundial. Apesar da morte precoce, Albert Camus deixou um legado para a sociedade e para cada indivíduo, iluminando os problemas da consciência humana. ""Quando foi publicado pela primeira vez em 1951, O homem revoltado valeu a Albert Camus um verdadeiro linchamento promovido por intelectuais franceses encabeçados pelo romancista e filósofo Jean-Paul Sartre. O ataque de Camus aos crimes perpetrados em nome da revolta repercutiu mal, e ele ainda foi acusado de defender a liberdade de forma simplista, privilegiando a questão individual. Foi assim que, por várias décadas, a complexidade de seu pensamento foi reduzida a uma tese de direita. Stálin ainda vivia, muita gente começava a se desentender com o Partido Comunista, mas apesar disso Camus não podia ser perdoado ao criticar igualmente a violência e o totalitarismo de direita e esquerda. Não se podia aceitar uma crítica tão forte contra as prisões e os assassinatos perpetrados em nome da revolução. O novo humanismo de Camus - talvez por vezes contraditório, mas certamente sincero - era repudiado radicalmente. A amargura do consagrado autor de O estrangeiro e A peste foi canalizada então em 1956 com A queda , romance-monólogo de impressionante expressividade e força. No ano seguinte, Camus era reconhecido pela Academia Sueca e recebia o Nobel de Literatura. Ainda assim, suas ideias não chegaram a ser ""reabilitadas"" pelos que as atacaram. Livro ambicioso que é talvez um dos mais enfáticos e apaixonados libelos antiautoritários já escritos, O homem revoltado continuou sendo tratado com a frieza e a acomodação que critica tão veementemente. Mais de 50 anos |
SOBRE O LIVRO
O homem revoltado
é um ensaio de um dos mais importantes e representativos autores do século XX e Prêmio Nobel de Literatura.
As obras de Albert Camus destacam em geral dois conceitos: o absurdo e a revolta. Em
O homem revoltado
, o autor faz vários questionamentos de ordem filosófica. Coloca-se a favor da liberdade humana e da dignidade do indivíduo e contrário ao comunismo, aos regimes totalitários e ao terrorismo, pois incitam a revolta humana, os assassinatos e a opressão. Muito mais do que um ensaio, é uma obra contra os crimes de Estado, com destaque para aqueles ocorridos durante o regime stalinista. Segundo Camus, não há crime que possa ser justificado em nome da História. O autor mostra toda a sua personalidade por si só revoltada, com o objetivo da superação e da procura de um caminho, já que termina de escrever o livro alguns anos após o fim da Segunda Guerra Mundial. Apesar da morte precoce, Albert Camus deixou um legado para a sociedade e para cada indivíduo, iluminando os problemas da consciência humana.
""Quando foi publicado pela primeira vez em 1951,
O homem revoltado
valeu a Albert Camus um verdadeiro linchamento promovido por intelectuais franceses encabeçados pelo romancista e filósofo Jean-Paul Sartre. O ataque de Camus aos crimes perpetrados em nome da revolta repercutiu mal, e ele ainda foi acusado de defender a liberdade de forma simplista, privilegiando a questão individual. Foi assim que, por várias décadas, a complexidade de seu pensamento foi reduzida a uma tese de direita.
Stálin ainda vivia, muita gente começava a se desentender com o Partido Comunista, mas apesar disso Camus não podia ser perdoado ao criticar igualmente a violência e o totalitarismo de direita e esquerda. Não se podia aceitar uma crítica tão forte contra as prisões e os assassinatos perpetrados em nome da revolução. O novo humanismo de Camus - talvez por vezes contraditório, mas certamente sincero - era repudiado radicalmente.
A amargura do consagrado autor de
O estrangeiro
e
A peste
foi canalizada então em 1956 com A
queda
, romance-monólogo de impressionante expressividade e força. No ano seguinte, Camus era reconhecido pela Academia Sueca e recebia o Nobel de Literatura. Ainda assim, suas ideias não chegaram a ser ""reabilitadas"" pelos que as atacaram. Livro ambicioso que é talvez um dos mais enfáticos e apaixonados libelos antiautoritários já escritos,
O homem revoltado
continuou sendo tratado com a frieza e a acomodação que critica tão veementemente.
Mais de 50 anos depois de sua primeira publicação, com as disputas ideológicas e os questionamentos existenciais da humanidade radicalmente deslocados de seus eixos, o livro adquire uma dimensão especial. Não é possível mais ignorar crimes contra a humanidade, sejam quais forem seus pretextos revolucionários. A revolta não desculpa tudo. É assim que o humanismo proposto por Camus revela-se fundamental para aqueles que preferem defender os seres humanos antes de defenderem sistemas teóricos abstratos. E é por isso e muito mais que
O homem revoltado
é um dos livros mais importantes do século.""
(Da orelha de João Domenech Oneto)
"
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2017 |
---|---|
Autor | ALBERT CAMUS |
EDITORA | RECORD |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 14ª EDIÇÃO - 2017 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 400, 400 |
Colaboradores | (Tradutor) VALERIE RUMJANEK |
Selo | RECORD |
SINOPSE | " O homem revoltado é um ensaio de um dos mais importantes e representativos autores do século XX e Prêmio Nobel de Literatura. As obras de Albert Camus destacam em geral dois conceitos: o absurdo e a revolta. Em O homem revoltado , o autor faz vários questionamentos de ordem filosófica. Coloca-se a favor da liberdade humana e da dignidade do indivíduo e contrário ao comunismo, aos regimes totalitários e ao terrorismo, pois incitam a revolta humana, os assassinatos e a opressão. Muito mais do que um ensaio, é uma obra contra os crimes de Estado, com destaque para aqueles ocorridos durante o regime stalinista. Segundo Camus, não há crime que possa ser justificado em nome da História. O autor mostra toda a sua personalidade por si só revoltada, com o objetivo da superação e da procura de um caminho, já que termina de escrever o livro alguns anos após o fim da Segunda Guerra Mundial. Apesar da morte precoce, Albert Camus deixou um legado para a sociedade e para cada indivíduo, iluminando os problemas da consciência humana. ""Quando foi publicado pela primeira vez em 1951, O homem revoltado valeu a Albert Camus um verdadeiro linchamento promovido por intelectuais franceses encabeçados pelo romancista e filósofo Jean-Paul Sartre. O ataque de Camus aos crimes perpetrados em nome da revolta repercutiu mal, e ele ainda foi acusado de defender a liberdade de forma simplista, privilegiando a questão individual. Foi assim que, por várias décadas, a complexidade de seu pensamento foi reduzida a uma tese de direita. Stálin ainda vivia, muita gente começava a se desentender com o Partido Comunista, mas apesar disso Camus não podia ser perdoado ao criticar igualmente a violência e o totalitarismo de direita e esquerda. Não se podia aceitar uma crítica tão forte contra as prisões e os assassinatos perpetrados em nome da revolução. O novo humanismo de Camus - talvez por vezes contraditório, mas certamente sincero - era repudiado radicalmente. A amargura do consagrado autor de O estrangeiro e A peste foi canalizada então em 1956 com A queda , romance-monólogo de impressionante expressividade e força. No ano seguinte, Camus era reconhecido pela Academia Sueca e recebia o Nobel de Literatura. Ainda assim, suas ideias não chegaram a ser ""reabilitadas"" pelos que as atacaram. Livro ambicioso que é talvez um dos mais enfáticos e apaixonados libelos antiautoritários já escritos, O homem revoltado continuou sendo tratado com a frieza e a acomodação que critica tão veementemente. Mais de 50 anos |