PASSEIO COM O GIGANTE
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Preço a vista: R$ 69,90
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | MICHEL LAUB |
Data de lançamento | 2024-03-26T00:00:00.000Z |
EDITORA | COMPANHIA DAS LETRAS |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 160, 160 |
Colaboradores | (Design da capa ou obra de arte por) RAUL LOUREIRO |
Selo | COMPANHIA DAS LETRAS |
SINOPSE | Do autor de Diário da queda e um dos principais nomes da literatura brasileira atual. Um romance sobre a divisão da comunidade judaica em meio ao extremismo político no Brasil e no mundo. Davi Rieseman, um advogado ligado à causa sionista, sobe a um palco para dar um discurso. Misturando intolerância e generosidade, ele conta a história de sua relação com o sogro, a mãe, a esposa e a filha à luz de juízos bastante particulares sobre temas do noticiário ? uma eleição no Brasil, a ascensão evangélica, o antissemitismo, o Oriente Médio. Anos depois, enquanto caminha por um hospital onde fantasia e realidade se misturam, com as palavras do passado surgindo em fragmentos que iluminam a ação presente, Davi é confrontado por um misterioso coro de vozes, num diálogo que o faz reviver um trauma e um dilema ligados a brigas envolvendo judeus seculares e religiosos, progressistas e conservadores, embebidos na cultura diaspórica da dúvida e nas convicções militaristas da política israelense. A ironia do romance, com seu choque de visões construído em diferentes vozes, tempos e tons, guia uma tentativa humanista de lidar com um cenário pós-pandemia, em que a memória dos mortos deu lugar ao pragmatismo cínico e às guerras. É um caminho tortuoso, mas também feito de esperança. Afinal, entre "palavras de choro ou riso", o mundo surgido no desfecho do livro é aquele onde precisaremos viver todos ? culpados ou inocentes nesse grande acerto de contas com a história. “Michel Laub nos apresenta um anti-herói que vende a alma em troca de um gostinho de poder. É um livro de uma atualidade que incomoda, que nos ajuda a ver o presente, e que mostra o penoso caminho até o futuro: até a compreensão, e até, quem sabe, o perdão.” — Benjamin Moser, autor de Clarice, e Sontag “Michel Laub mostra, em sua obra, uma impressionante capacidade de transformar discursos odiosos em personagens complexas. Se isso era visível em romances como Solução de dois estados , neste Passeio com o gigante seus efeitos se expandem e fazem com que o leitor se perceba, ele também, no centro da trama. Nossas certezas e nossas emoções são manipuladas pelo arrivista Davi Rieseman, ideólogo sionista e financiador da extrema-direita no Brasil. Mais que discurso, mais que personagem, ele é também espelho, que reflete nossos próprios mecanismos de adesão e repulsa, sem permitir que a imagem se fixe.” — Regina Dalcastagnè, professora de literatura brasileira da Universidade de Brasília, coordena o Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea |
SOBRE O LIVRO
Diário da queda
e um dos principais nomes da literatura brasileira atual. Um romance sobre a divisão da comunidade judaica em meio ao extremismo político no Brasil e no mundo.
Davi Rieseman, um advogado ligado à causa sionista, sobe a um palco para dar um discurso. Misturando intolerância e generosidade, ele conta a história de sua relação com o sogro, a mãe, a esposa e a filha à luz de juízos bastante particulares sobre temas do noticiário ? uma eleição no Brasil, a ascensão evangélica, o antissemitismo, o Oriente Médio.
Anos depois, enquanto caminha por um hospital onde fantasia e realidade se misturam, com as palavras do passado surgindo em fragmentos que iluminam a ação presente, Davi é confrontado por um misterioso coro de vozes, num diálogo que o faz reviver um trauma e um dilema ligados a brigas envolvendo judeus seculares e religiosos, progressistas e conservadores, embebidos na cultura diaspórica da dúvida e nas convicções militaristas da política israelense.
A ironia do romance, com seu choque de visões construído em diferentes vozes, tempos e tons, guia uma tentativa humanista de lidar com um cenário pós-pandemia, em que a memória dos mortos deu lugar ao pragmatismo cínico e às guerras. É um caminho tortuoso, mas também feito de esperança. Afinal, entre "palavras de choro ou riso", o mundo surgido no desfecho do livro é aquele onde precisaremos viver todos ? culpados ou inocentes nesse grande acerto de contas com a história.
“Michel Laub nos apresenta um anti-herói que vende a alma em troca de um gostinho de poder. É um livro de uma atualidade que incomoda, que nos ajuda a ver o presente, e que mostra o penoso caminho até o futuro: até a compreensão, e até, quem sabe, o perdão.” — Benjamin Moser, autor de
Clarice,
e
Sontag
“Michel Laub mostra, em sua obra, uma impressionante capacidade de transformar discursos odiosos em personagens complexas. Se isso era visível em romances como
Solução de dois estados
, neste
Passeio com o gigante
seus efeitos se expandem e fazem com que o leitor se perceba, ele também, no centro da trama. Nossas certezas e nossas emoções são manipuladas pelo arrivista Davi Rieseman, ideólogo sionista e financiador da extrema-direita no Brasil. Mais que discurso, mais que personagem, ele é também espelho, que reflete nossos próprios mecanismos de adesão e repulsa, sem permitir que a imagem se fixe.” — Regina Dalcastagnè, professora de literatura brasileira da Universidade de Brasília, coordena o Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | MICHEL LAUB |
Data de lançamento | 2024-03-26T00:00:00.000Z |
EDITORA | COMPANHIA DAS LETRAS |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 160, 160 |
Colaboradores | (Design da capa ou obra de arte por) RAUL LOUREIRO |
Selo | COMPANHIA DAS LETRAS |
SINOPSE | Do autor de Diário da queda e um dos principais nomes da literatura brasileira atual. Um romance sobre a divisão da comunidade judaica em meio ao extremismo político no Brasil e no mundo. Davi Rieseman, um advogado ligado à causa sionista, sobe a um palco para dar um discurso. Misturando intolerância e generosidade, ele conta a história de sua relação com o sogro, a mãe, a esposa e a filha à luz de juízos bastante particulares sobre temas do noticiário ? uma eleição no Brasil, a ascensão evangélica, o antissemitismo, o Oriente Médio. Anos depois, enquanto caminha por um hospital onde fantasia e realidade se misturam, com as palavras do passado surgindo em fragmentos que iluminam a ação presente, Davi é confrontado por um misterioso coro de vozes, num diálogo que o faz reviver um trauma e um dilema ligados a brigas envolvendo judeus seculares e religiosos, progressistas e conservadores, embebidos na cultura diaspórica da dúvida e nas convicções militaristas da política israelense. A ironia do romance, com seu choque de visões construído em diferentes vozes, tempos e tons, guia uma tentativa humanista de lidar com um cenário pós-pandemia, em que a memória dos mortos deu lugar ao pragmatismo cínico e às guerras. É um caminho tortuoso, mas também feito de esperança. Afinal, entre "palavras de choro ou riso", o mundo surgido no desfecho do livro é aquele onde precisaremos viver todos ? culpados ou inocentes nesse grande acerto de contas com a história. “Michel Laub nos apresenta um anti-herói que vende a alma em troca de um gostinho de poder. É um livro de uma atualidade que incomoda, que nos ajuda a ver o presente, e que mostra o penoso caminho até o futuro: até a compreensão, e até, quem sabe, o perdão.” — Benjamin Moser, autor de Clarice, e Sontag “Michel Laub mostra, em sua obra, uma impressionante capacidade de transformar discursos odiosos em personagens complexas. Se isso era visível em romances como Solução de dois estados , neste Passeio com o gigante seus efeitos se expandem e fazem com que o leitor se perceba, ele também, no centro da trama. Nossas certezas e nossas emoções são manipuladas pelo arrivista Davi Rieseman, ideólogo sionista e financiador da extrema-direita no Brasil. Mais que discurso, mais que personagem, ele é também espelho, que reflete nossos próprios mecanismos de adesão e repulsa, sem permitir que a imagem se fixe.” — Regina Dalcastagnè, professora de literatura brasileira da Universidade de Brasília, coordena o Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea |