SITIADO EM LAGOS
De: R$ 0,00Por: R$ 49,90ou X de
Preço a vista: R$ 49,90
Padrão
ANO | 2024 |
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Autor | ABDIAS NASCIMENTO |
Subtítulo | AUTODEFESA DE UM NEGRO ACOSSADO PELO RACISMO |
Data de lançamento | 2024-05-17T00:00:00.000Z |
EDITORA | PERSPECTIVA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 2ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 144, 144 |
Colaboradores | (Prefácio por) ELISA LARKIN NASCIMENTO, (Posfácio por) CARLOS MOORE, (Prefácio) MOLEFI KETE ASANTE, (Prefácio) DOM JOSÉ MARIA PIRES |
Selo | PERSPECTIVA |
Série | PALAVRAS NEGRAS |
SINOPSE | O Festac 77 foi um festival idealizado para celebrar e exibir ao mundo a força da cultura africana e afrodescendente. Ao longo de quatro semanas (de 15 de janeiro a 12 de fevereiro de 1977), expoentes negros da música, das artes plásticas, da dança e do teatro se apresentaram em Lagos, na Nigéria. O coração do festival era, no entanto, o colóquio que reuniria centenas de intelectuais de todas as partes do mundo e que, como não poderia ser diferente em plena era da independência das antigas colônias africanas, abordaria o legado da colonização e a situação dos afrodescendentes no mundo, com forte participação dos Estados Unidos e do Brasil, onde se encontravam (e ainda se encontram) as maiores comunidades negras fora da África. Mas o Brasil vivia uma ditadura já de treze anos, com toda sorte de violações dos direitos humanos, censura e impedimentos de manifestações, milhares de cidadãos exilados e onde um indivíduo poderia ser preso apenas por não estar com seu documento de identidade (principalmente se fosse negro ou pardo) e que propagava as ideias do “milagre econômico”, da “ordem e progresso” e da “democracia racial”. O paraíso tropical na Terra. Não é de surpreender, portanto, que a comitiva brasileira (a “gangue dos seis”, como a chamou Abdias) não contasse com nenhum pesquisador que contestasse o status quo. Quando Abdias Nascimento, ativista, homem de teatro (criador do Teatro Experimental do Negro) e professor da Universidade do Estado de Nova York, decidiu participar do colóquio, o governo brasileiro declarou-lhe guerra. Sitiado em Lagos é o registro dessa guerra. Abdias Nascimento não apenas denuncia o cerceamento que lhe é imposto, como expõe a pressão diplomática e as calúnias de que o Itamarati faz uso junto às autoridades e à imprensa nigerianos visando impedir que ele participasse do colóquio e denunciasse o que acontecia no Brasil, em particular a violência contra sua população negra, vítima do insidioso racismo do país. |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
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Autor | ABDIAS NASCIMENTO |
Subtítulo | AUTODEFESA DE UM NEGRO ACOSSADO PELO RACISMO |
Data de lançamento | 2024-05-17T00:00:00.000Z |
EDITORA | PERSPECTIVA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 2ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 144, 144 |
Colaboradores | (Prefácio por) ELISA LARKIN NASCIMENTO, (Posfácio por) CARLOS MOORE, (Prefácio) MOLEFI KETE ASANTE, (Prefácio) DOM JOSÉ MARIA PIRES |
Selo | PERSPECTIVA |
Série | PALAVRAS NEGRAS |
SINOPSE | O Festac 77 foi um festival idealizado para celebrar e exibir ao mundo a força da cultura africana e afrodescendente. Ao longo de quatro semanas (de 15 de janeiro a 12 de fevereiro de 1977), expoentes negros da música, das artes plásticas, da dança e do teatro se apresentaram em Lagos, na Nigéria. O coração do festival era, no entanto, o colóquio que reuniria centenas de intelectuais de todas as partes do mundo e que, como não poderia ser diferente em plena era da independência das antigas colônias africanas, abordaria o legado da colonização e a situação dos afrodescendentes no mundo, com forte participação dos Estados Unidos e do Brasil, onde se encontravam (e ainda se encontram) as maiores comunidades negras fora da África. Mas o Brasil vivia uma ditadura já de treze anos, com toda sorte de violações dos direitos humanos, censura e impedimentos de manifestações, milhares de cidadãos exilados e onde um indivíduo poderia ser preso apenas por não estar com seu documento de identidade (principalmente se fosse negro ou pardo) e que propagava as ideias do “milagre econômico”, da “ordem e progresso” e da “democracia racial”. O paraíso tropical na Terra. Não é de surpreender, portanto, que a comitiva brasileira (a “gangue dos seis”, como a chamou Abdias) não contasse com nenhum pesquisador que contestasse o status quo. Quando Abdias Nascimento, ativista, homem de teatro (criador do Teatro Experimental do Negro) e professor da Universidade do Estado de Nova York, decidiu participar do colóquio, o governo brasileiro declarou-lhe guerra. Sitiado em Lagos é o registro dessa guerra. Abdias Nascimento não apenas denuncia o cerceamento que lhe é imposto, como expõe a pressão diplomática e as calúnias de que o Itamarati faz uso junto às autoridades e à imprensa nigerianos visando impedir que ele participasse do colóquio e denunciasse o que acontecia no Brasil, em particular a violência contra sua população negra, vítima do insidioso racismo do país. |