"No verão de 1975, integrantes de uma associação artística se reúnem para um vernissage. Ao caminharem pelos corredores da exposição, amigos, casais e desafetos observam não apenas as obras, mas também a si mesmos. Moritz, o diretor do grupo e curador da mostra, que planeja abri-la ao público em seguida, tem como empecilho Kiepert, membro importante da associação que pretende impedir a estreia. Essa intenção, embora justificada pela crítica à curadoria, na realidade mais parece ser motivada por razões pessoais. Partindo dessa premissa dramática, bem como da observação das telas dispostas na mostra (sobretudo pinturas pertencentes ao chamado realismo), Trilogia do reencontro tematiza as inter-relações (ou a ausência delas) de indivíduos mergulhados em suas próprias subjetividades, espelhando assim a fratura dos vínculos pessoais e afetivos de um setor intelectualizado da classe média."