No início deste diário, Etty é uma jovem de Amsterdã, intensa, apaixonada, envolvida em várias histórias amorosas. Lê Rilke, Dostoiévski, Jung. Ela é judia, mas não praticante. Os temas religiosos a atraem e às vezes ela fala sobre eles. Então, pouco a pouco, a realidade da perseguição começa a se infiltrar nas entrelinhas do diário. Etty registra os rumores sobre amigos que desapareceram nos campos de concentração, ou foram mortos ou presos. Um dia, na frente de um pequeno grupo de árvores, ela encontra o cartaz: «Proibido aos judeus».