ARSENAL DE VERTIGENS
De: R$ 0,00Por: R$ 60,00ou X de
Preço a vista: R$ 60,00
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | RONALDO CAGIANO |
Data de lançamento | 2024-05-05T00:00:00.000Z |
EDITORA | EDITORA E LIVRARIA LETRA SELVAGEM |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 104, 104 |
Selo | EDITORA E LIVRARIA LETRA SELVAGEM |
SINOPSE | Texto de Apresentação (release): Estes versos de Ronaldo Cagiano nos alertam para o paradoxo da contemporaneidade, a questão vigente: quando chegará nosso próximo pesadelo?, e basta essa espera pelo embate subsequente, pelo absurdo seguinte, reconfigurado e retroalimentado por um passado que nunca serve de lição, que jamais ensina nada. Cada palavra disposta aqui carrega a marca de violências fecundadas e consumidas por uma sociedade perdida, sequestrada por diversos timbres de banalidades, ecos de um culto majestoso, imponente, devastador, à futilidade. O presente ressurge transmutado em desastres e o futuro é uma espada de gumes mascados por sangues de diferentes versões de mentiras, em uma escrupulosa elaboração da catástrofe: e a empatia, a fantasia, o que são delas?, estão dispersas por estas metáforas opressoras, por estas mudanças inexoráveis que não se confundem com a evolução. Há estes tempos, alegorias da destreza ficcional do homem, são desertos encapsulados por miragens meticulosamente programadas, por bytes portadores de vaidades e delírios infindos e sem sentido, há uma centelha contornando a jornada da noite. Uma noite perpétua acobertando bandeiras, coroas, brasões enterrados nas cronologias de babéis. A poesia de Ronaldo Cagiano é áspera, ao mesmo tempo constituída de um lirismo que nos chantageia, como se estivéssemos diante de uma tocaia sistematizada por um exímio enxadrista, quase uma liturgia às avessas. Este livro nos oferece a rispidez das incertezas, destrinchadas sob a ótica da serenidade, sem desprezo, sem juízo, sem compaixão. Tudo é múltiplo neste caleidoscópio de misérias, de vícios revisitando melancolias ancestrais, encravadas nas ribanceiras mais recônditas da memória, tudo é reajustado para o comércio impecável da ilusão: o fascismo, a egolatria, o afeto, a inexorabilidade. A dissecação dos sintomas de um totalitarismo maquiado, um progresso cínico, doloso. Nesta obra, o desespero cabal, mas também o amor irrevogável: sua pátria é o caos, Ronaldo, e você será sempre leal a ela. Whisner Fraga |
SOBRE O LIVRO
Cada palavra disposta aqui carrega a marca de violências fecundadas e consumidas por uma sociedade perdida, sequestrada por diversos timbres de banalidades, ecos de um culto majestoso, imponente, devastador, à futilidade.
O presente ressurge transmutado em desastres e o futuro é uma espada de gumes mascados por sangues de diferentes versões de mentiras, em uma escrupulosa elaboração da catástrofe: e a empatia, a fantasia, o que são delas?, estão dispersas por estas metáforas opressoras, por estas mudanças inexoráveis que não se confundem com a evolução.
Há estes tempos, alegorias da destreza ficcional do homem, são desertos encapsulados por miragens meticulosamente programadas, por bytes portadores de vaidades e delírios infindos e sem sentido, há uma centelha contornando a jornada da noite.
Uma noite perpétua acobertando bandeiras, coroas, brasões enterrados nas cronologias de babéis.
A poesia de Ronaldo Cagiano é áspera, ao mesmo tempo constituída de um lirismo que nos chantageia, como se estivéssemos diante de uma tocaia sistematizada por um exímio enxadrista, quase uma liturgia às avessas.
Este livro nos oferece a rispidez das incertezas, destrinchadas sob a ótica da serenidade, sem desprezo, sem juízo, sem compaixão.
Tudo é múltiplo neste caleidoscópio de misérias, de vícios revisitando melancolias ancestrais, encravadas nas ribanceiras mais recônditas da memória, tudo é reajustado para o comércio impecável da ilusão: o fascismo, a egolatria, o afeto, a inexorabilidade.
A dissecação dos sintomas de um totalitarismo maquiado, um progresso cínico, doloso.
Nesta obra, o desespero cabal, mas também o amor irrevogável: sua pátria é o caos, Ronaldo, e você será sempre leal a ela.
Whisner Fraga
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | RONALDO CAGIANO |
Data de lançamento | 2024-05-05T00:00:00.000Z |
EDITORA | EDITORA E LIVRARIA LETRA SELVAGEM |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 104, 104 |
Selo | EDITORA E LIVRARIA LETRA SELVAGEM |
SINOPSE | Texto de Apresentação (release): Estes versos de Ronaldo Cagiano nos alertam para o paradoxo da contemporaneidade, a questão vigente: quando chegará nosso próximo pesadelo?, e basta essa espera pelo embate subsequente, pelo absurdo seguinte, reconfigurado e retroalimentado por um passado que nunca serve de lição, que jamais ensina nada. Cada palavra disposta aqui carrega a marca de violências fecundadas e consumidas por uma sociedade perdida, sequestrada por diversos timbres de banalidades, ecos de um culto majestoso, imponente, devastador, à futilidade. O presente ressurge transmutado em desastres e o futuro é uma espada de gumes mascados por sangues de diferentes versões de mentiras, em uma escrupulosa elaboração da catástrofe: e a empatia, a fantasia, o que são delas?, estão dispersas por estas metáforas opressoras, por estas mudanças inexoráveis que não se confundem com a evolução. Há estes tempos, alegorias da destreza ficcional do homem, são desertos encapsulados por miragens meticulosamente programadas, por bytes portadores de vaidades e delírios infindos e sem sentido, há uma centelha contornando a jornada da noite. Uma noite perpétua acobertando bandeiras, coroas, brasões enterrados nas cronologias de babéis. A poesia de Ronaldo Cagiano é áspera, ao mesmo tempo constituída de um lirismo que nos chantageia, como se estivéssemos diante de uma tocaia sistematizada por um exímio enxadrista, quase uma liturgia às avessas. Este livro nos oferece a rispidez das incertezas, destrinchadas sob a ótica da serenidade, sem desprezo, sem juízo, sem compaixão. Tudo é múltiplo neste caleidoscópio de misérias, de vícios revisitando melancolias ancestrais, encravadas nas ribanceiras mais recônditas da memória, tudo é reajustado para o comércio impecável da ilusão: o fascismo, a egolatria, o afeto, a inexorabilidade. A dissecação dos sintomas de um totalitarismo maquiado, um progresso cínico, doloso. Nesta obra, o desespero cabal, mas também o amor irrevogável: sua pátria é o caos, Ronaldo, e você será sempre leal a ela. Whisner Fraga |