CARTAS DE RODEZ
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Preço a vista: R$ 69,00
Padrão
ANO | 2023 |
---|---|
Autor | ANTONIN ARTAUD |
Data de lançamento | 2023-08-24T00:00:00.000Z |
EDITORA | ILUMINURAS |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 196, 196 |
Colaboradores | (Tradutor) JORGE HENRIQUE BASTOS, (Posfácio por) ADRIAN CANGI |
Selo | ILUMINURAS |
SINOPSE | Antonin Artaud escreveu as Cartas de Rodez , no período que passou internado no manicômio de Rodez, dois anos antes de sua morte, em 1948. Poeta, autor, ator de teatro, escritor... em duas palavras, gênio e louco. Palavras que sempre tentaram (mal)dizer dele, reinternando-o nos lugares habituais da língua, onde será contado com admiração exaltada e transgressão dos limites. As cartas de Rodez permitem que possamos escutá-lo numa experiência extrema, onde o que conta é o infinito, o esvaziamento e a transmutação do corpo e do espírito de um homem que sofre, que delira, que se revolta e denuncia a forma de tratamento e reconhecimento que recebeu nesse período. A ele, somente Deus importa, aos seres humanos cabe consentir numa transmutação sem objeção, sinônima de entrega incondicional ao divino, mais além da religiosidade comum. São, entre outras, as palavras mais sublimes e cortantes que se podem ler nessas Cartas. Por que ler Artaud? Porque se encontra sempre à nossa disposição, a possibilidade de admitir que a vida pode ir muito além dos limites que insistimos em encerrá-la. Somente alguns poucos seres humanos puderam falar desse lugar de onde ele fala, do qual não temos nenhum registro. Artaud, A Esfinge. São experiências como essas que nos permitem ir até Rodez, escutando suas cartas em voz alta, enquanto escreve. É a nós que ele se dirige. MAURO MENDES DIAS Antonin Artaud nasceu em Marselha, em 1896, e morreu em Paris, em 1948. Foi um artista multifacetado: poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro. Ligou-se ao surrealismo, mas rompeu com o movimento por discordar de sua adesão ao comunismo. Em 1935 Artaud conclui O teatro e seu duplo, um dos livros mais influentes do teatro desse século. Para ele, o teatro era um ritual que revelava a verdadeira realidade da alma humana e das condições em que vive. Inspirou vários diretores e grupos teatrais que buscavam renovar a linguagem cênica e questionar os valores culturais dominantes. Entre eles, podemos citar Peter Brook, Jerzy Grotowski, Eugenio Barba e o Teatro Oficina no Brasil. Sua obra tem sido estudada também por aqueles que se interessam pela relação entre arte e psicose. A vida de Artaud foi uma vida de dor, de pobreza e de loucura. Teve problemas mentais, como depressão, alucinações e delírios. Em 1937, foi internado em um hospital psiquiátrico após um surto na Irlanda. Passou os últimos onze anos de sua vida em diferentes instituições psiquiátricas, onde foi submetido a cruéis tratamentos, incluindo eletrochoques. Morreu em 1948, aos 51 anos, em Paris. |
SOBRE O LIVRO
Cartas de Rodez
, no período que passou internado no manicômio de Rodez, dois anos antes de sua morte, em 1948. Poeta, autor, ator de teatro, escritor... em duas palavras, gênio e louco. Palavras que sempre tentaram (mal)dizer dele, reinternando-o nos lugares habituais da língua, onde será contado com admiração exaltada e transgressão dos limites.
As cartas de Rodez permitem que possamos escutá-lo numa experiência extrema, onde o que conta é o infinito, o esvaziamento e a transmutação do corpo e do espírito de um homem que sofre, que delira, que se revolta e denuncia a forma de tratamento e reconhecimento que recebeu nesse período. A ele, somente Deus importa, aos seres humanos cabe consentir numa transmutação sem objeção, sinônima de entrega incondicional ao divino, mais além da religiosidade comum. São, entre outras, as palavras mais sublimes e cortantes que se podem ler nessas Cartas. Por que ler Artaud? Porque se encontra sempre à nossa disposição, a possibilidade de admitir que a vida pode ir muito além dos limites que insistimos em encerrá-la. Somente alguns poucos seres humanos puderam falar desse lugar de onde ele fala, do qual não temos nenhum registro. Artaud, A Esfinge. São experiências como essas que nos permitem ir até Rodez, escutando suas cartas em voz alta, enquanto escreve. É a nós que ele se dirige. MAURO MENDES DIAS Antonin Artaud nasceu em Marselha, em 1896, e morreu em Paris, em 1948. Foi um artista multifacetado: poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro. Ligou-se ao surrealismo, mas rompeu com o movimento por discordar de sua adesão ao comunismo. Em 1935 Artaud conclui O teatro e seu duplo, um dos livros mais influentes do teatro desse século. Para ele, o teatro era um ritual que revelava a verdadeira realidade da alma humana e das condições em que vive. Inspirou vários diretores e grupos teatrais que buscavam renovar a linguagem cênica e questionar os valores culturais dominantes. Entre eles, podemos citar Peter Brook, Jerzy Grotowski, Eugenio Barba e o Teatro Oficina no Brasil. Sua obra tem sido estudada também por aqueles que se interessam pela relação entre arte e psicose. A vida de Artaud foi uma vida de dor, de pobreza e de loucura. Teve problemas mentais, como depressão, alucinações e delírios. Em 1937, foi internado em um hospital psiquiátrico após um surto na Irlanda. Passou os últimos onze anos de sua vida em diferentes instituições psiquiátricas, onde foi submetido a cruéis tratamentos, incluindo eletrochoques. Morreu em 1948, aos 51 anos, em Paris.
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2023 |
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Autor | ANTONIN ARTAUD |
Data de lançamento | 2023-08-24T00:00:00.000Z |
EDITORA | ILUMINURAS |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 196, 196 |
Colaboradores | (Tradutor) JORGE HENRIQUE BASTOS, (Posfácio por) ADRIAN CANGI |
Selo | ILUMINURAS |
SINOPSE | Antonin Artaud escreveu as Cartas de Rodez , no período que passou internado no manicômio de Rodez, dois anos antes de sua morte, em 1948. Poeta, autor, ator de teatro, escritor... em duas palavras, gênio e louco. Palavras que sempre tentaram (mal)dizer dele, reinternando-o nos lugares habituais da língua, onde será contado com admiração exaltada e transgressão dos limites. As cartas de Rodez permitem que possamos escutá-lo numa experiência extrema, onde o que conta é o infinito, o esvaziamento e a transmutação do corpo e do espírito de um homem que sofre, que delira, que se revolta e denuncia a forma de tratamento e reconhecimento que recebeu nesse período. A ele, somente Deus importa, aos seres humanos cabe consentir numa transmutação sem objeção, sinônima de entrega incondicional ao divino, mais além da religiosidade comum. São, entre outras, as palavras mais sublimes e cortantes que se podem ler nessas Cartas. Por que ler Artaud? Porque se encontra sempre à nossa disposição, a possibilidade de admitir que a vida pode ir muito além dos limites que insistimos em encerrá-la. Somente alguns poucos seres humanos puderam falar desse lugar de onde ele fala, do qual não temos nenhum registro. Artaud, A Esfinge. São experiências como essas que nos permitem ir até Rodez, escutando suas cartas em voz alta, enquanto escreve. É a nós que ele se dirige. MAURO MENDES DIAS Antonin Artaud nasceu em Marselha, em 1896, e morreu em Paris, em 1948. Foi um artista multifacetado: poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro. Ligou-se ao surrealismo, mas rompeu com o movimento por discordar de sua adesão ao comunismo. Em 1935 Artaud conclui O teatro e seu duplo, um dos livros mais influentes do teatro desse século. Para ele, o teatro era um ritual que revelava a verdadeira realidade da alma humana e das condições em que vive. Inspirou vários diretores e grupos teatrais que buscavam renovar a linguagem cênica e questionar os valores culturais dominantes. Entre eles, podemos citar Peter Brook, Jerzy Grotowski, Eugenio Barba e o Teatro Oficina no Brasil. Sua obra tem sido estudada também por aqueles que se interessam pela relação entre arte e psicose. A vida de Artaud foi uma vida de dor, de pobreza e de loucura. Teve problemas mentais, como depressão, alucinações e delírios. Em 1937, foi internado em um hospital psiquiátrico após um surto na Irlanda. Passou os últimos onze anos de sua vida em diferentes instituições psiquiátricas, onde foi submetido a cruéis tratamentos, incluindo eletrochoques. Morreu em 1948, aos 51 anos, em Paris. |