EROS E CIVILIZAÇÃO - UMA INTERPRETAÇÃO FILOSÓFICA DO PENSAMENTO DE FREUD
Padrão
ANO | 1999 |
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Subtítulo | UMA INTERPRETAÇÃO FILOSÓFICA DO PENSAMENTO DE FREUD |
Autor | MARCUSE |
EDITORA | LTC |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 8ª EDIÇÃO - 1999 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 232, 232 |
Selo | LTC |
SINOPSE | Conheça a oitava edição do clássico Eros e Civilização - Uma Interpretação Filosófica do Pensamento de Freud, completamente revista e publicada em consonância com o novo acordo ortográfico. Na teoria freudiana, a civilização surge-nos estabelecida em contradição com os instintos primários e o princípio de prazer, na permanente subjugação dos instintos humanos. A livre gratificação das necessidades do homem seria, pois, incompatível com a sociedade civilizada: dilação e renúncia na satisfação constituem pré-requisitos do progresso. Para Marcuse, porém, a própria concepção teórica de Freud parece refutar a firme negação deste, da possibilidade histórica de uma civilização não repressiva. Opondo-se às escolas revisionistas neofreudianas, afirma que a teoria de Freud é “sociológica” em sua substância, que o “biologismo” é teoria social em uma dimensão profunda e que, portanto, nenhuma nova orientação cultural ou sociológica é necessária para revelar essa substância. Admite, ainda, que as próprias realizações da civilização dominadora parecem criar as precondições para a abolição da repressão e transformação da sociedade. Em um candente prefácio político – escrito em 1966 para uma das edições deste livro –, Herbert Marcuse destaca o fato de a moderna sociedade industrial depender cada vez mais da produção e do consumo do supérfluo, do obsoletismo planejado e dos meios de destruição. Localiza o “inferno” nos guetos da sociedade afluente e nas áreas cruciais dos países em desenvolvimento e interpreta a propagação da guerra de guerrilhas no apogeu do século tecnológico como um acontecimento simbólico – a energia do corpo humano revolta-se contra a repressão intolerável e lança-se contra as máquinas da repressão. Trata-se, portanto, de uma temática ainda bem atual, que pode ser aplicada na compreensão do comportamento da sociedade do século XXI. |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 1999 |
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Subtítulo | UMA INTERPRETAÇÃO FILOSÓFICA DO PENSAMENTO DE FREUD |
Autor | MARCUSE |
EDITORA | LTC |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 8ª EDIÇÃO - 1999 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 232, 232 |
Selo | LTC |
SINOPSE | Conheça a oitava edição do clássico Eros e Civilização - Uma Interpretação Filosófica do Pensamento de Freud, completamente revista e publicada em consonância com o novo acordo ortográfico. Na teoria freudiana, a civilização surge-nos estabelecida em contradição com os instintos primários e o princípio de prazer, na permanente subjugação dos instintos humanos. A livre gratificação das necessidades do homem seria, pois, incompatível com a sociedade civilizada: dilação e renúncia na satisfação constituem pré-requisitos do progresso. Para Marcuse, porém, a própria concepção teórica de Freud parece refutar a firme negação deste, da possibilidade histórica de uma civilização não repressiva. Opondo-se às escolas revisionistas neofreudianas, afirma que a teoria de Freud é “sociológica” em sua substância, que o “biologismo” é teoria social em uma dimensão profunda e que, portanto, nenhuma nova orientação cultural ou sociológica é necessária para revelar essa substância. Admite, ainda, que as próprias realizações da civilização dominadora parecem criar as precondições para a abolição da repressão e transformação da sociedade. Em um candente prefácio político – escrito em 1966 para uma das edições deste livro –, Herbert Marcuse destaca o fato de a moderna sociedade industrial depender cada vez mais da produção e do consumo do supérfluo, do obsoletismo planejado e dos meios de destruição. Localiza o “inferno” nos guetos da sociedade afluente e nas áreas cruciais dos países em desenvolvimento e interpreta a propagação da guerra de guerrilhas no apogeu do século tecnológico como um acontecimento simbólico – a energia do corpo humano revolta-se contra a repressão intolerável e lança-se contra as máquinas da repressão. Trata-se, portanto, de uma temática ainda bem atual, que pode ser aplicada na compreensão do comportamento da sociedade do século XXI. |