FRIDAY BLACK
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Preço a vista: R$ 74,90
Padrão
FILTROS | Estrangeiros, Ficção, Contos |
---|---|
ANO | 2023 |
Autor | NANA KWAME ADJEI-BRENYAH |
Data de lançamento | 2023-01-24T00:00:00.000Z |
EDITORA | FÓSFORO EDITORA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 224, 224 |
Por que ler este livro | Impressionante estreia literária, esses contos violentos e constrangedores fazem um levantamento de tudo que há de mais degradado na sociedade do século 20. Nasceu clássico. |
Selo | FÓSFORO EDITORA |
SINOPSE | Seria possível encontrar, em um futuro próximo, um mundo mais justo e menos selvagem? Reescrever a história, repensar a humanidade sem vícios mortais como o racismo, o consumismo exacerbado, as armas e a crueldade latente? Friday Black, livro de estreia de Nana Kwame Adjei-Brenyah, nos mostra que não. Nesta elogiada coletânea de doze contos definida pelo The Wall Street Journal como “Impressionante”, tudo parece absurdo à primeira vista para, em seguida, assumir paralelos com a realidade e transportar os leitores de volta a acontecimentos recentes veiculados à exaustão nos noticiários: no conto “Os cinco de Finkelstein”, o assassinato de cinco crianças negras na porta de uma biblioteca, seguido do julgamento do perpetrador racista, relembra a história de Trayvon Martin e de outros tantos garotos negros; o atentado em uma escola que coloca dois adolescentes — vítima e algoz — numa discussão post mortem no purgatório é o mote de “Cuspindo luz”; a corrida mortífera de humanos-zumbis pelo consumo na Black Friday, numa elegia ao capitalismo sanguinário e às suas injustas relações de trabalho, se repete nos aterrorizantes “Friday Black”, “No varejo” e “Como vender uma jaqueta, segundo o Rei do Gelo”. Neste livro, a violência e o grotesco atingem seu nível máximo, sem cortes, como numa caricatura da sociedade moderna. O futuro — uma alegoria do tempo presente — é apresentado em visão panóptica, na qual os leitores se reconhecem como voyeurs que à distância observam algo de que gostariam de participar, pois, em Friday Black, é por meio da barbárie que o ser humano sacia os seus desejos mais irascíveis. Adjei-Brenyah, grande promessa da literatura norte-americana contemporânea, é um radical do absurdo. Com humor mordaz, coloca os leitores em uma situação constrangedora, numa mixórdia de sentimentos que só os grandes escritores conseguem produzir. Não existe alívio. Segundo o próprio autor, “Nada é mais chato do que um final feliz”, frase que talvez resuma esta obra que é o reflexo do século 21. |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
FILTROS | Estrangeiros, Ficção, Contos |
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ANO | 2023 |
Autor | NANA KWAME ADJEI-BRENYAH |
Data de lançamento | 2023-01-24T00:00:00.000Z |
EDITORA | FÓSFORO EDITORA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 224, 224 |
Por que ler este livro | Impressionante estreia literária, esses contos violentos e constrangedores fazem um levantamento de tudo que há de mais degradado na sociedade do século 20. Nasceu clássico. |
Selo | FÓSFORO EDITORA |
SINOPSE | Seria possível encontrar, em um futuro próximo, um mundo mais justo e menos selvagem? Reescrever a história, repensar a humanidade sem vícios mortais como o racismo, o consumismo exacerbado, as armas e a crueldade latente? Friday Black, livro de estreia de Nana Kwame Adjei-Brenyah, nos mostra que não. Nesta elogiada coletânea de doze contos definida pelo The Wall Street Journal como “Impressionante”, tudo parece absurdo à primeira vista para, em seguida, assumir paralelos com a realidade e transportar os leitores de volta a acontecimentos recentes veiculados à exaustão nos noticiários: no conto “Os cinco de Finkelstein”, o assassinato de cinco crianças negras na porta de uma biblioteca, seguido do julgamento do perpetrador racista, relembra a história de Trayvon Martin e de outros tantos garotos negros; o atentado em uma escola que coloca dois adolescentes — vítima e algoz — numa discussão post mortem no purgatório é o mote de “Cuspindo luz”; a corrida mortífera de humanos-zumbis pelo consumo na Black Friday, numa elegia ao capitalismo sanguinário e às suas injustas relações de trabalho, se repete nos aterrorizantes “Friday Black”, “No varejo” e “Como vender uma jaqueta, segundo o Rei do Gelo”. Neste livro, a violência e o grotesco atingem seu nível máximo, sem cortes, como numa caricatura da sociedade moderna. O futuro — uma alegoria do tempo presente — é apresentado em visão panóptica, na qual os leitores se reconhecem como voyeurs que à distância observam algo de que gostariam de participar, pois, em Friday Black, é por meio da barbárie que o ser humano sacia os seus desejos mais irascíveis. Adjei-Brenyah, grande promessa da literatura norte-americana contemporânea, é um radical do absurdo. Com humor mordaz, coloca os leitores em uma situação constrangedora, numa mixórdia de sentimentos que só os grandes escritores conseguem produzir. Não existe alívio. Segundo o próprio autor, “Nada é mais chato do que um final feliz”, frase que talvez resuma esta obra que é o reflexo do século 21. |