HERMES: UMA FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS
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Preço a vista: R$ 59,90
Padrão
ANO | 2009 |
---|---|
Autor | MICHEL SERRES |
EDITORA | PAZ & TERRA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2009 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 180, 180 |
Colaboradores | (Tradutor) ANDREA DAHER |
Selo | PAZ & TERRA |
SINOPSE | Michel Serres tem uma obra extensa e variada. Desde 1968, publicou na França mais de vinte livros tendo como tema a filosofia, a literatura, a pintura, a escultura, a ciência... A ciência, aí está, sem dúvida, a questão central de seu pensamento filosófico. Insurgindo-se contra a idéia de uma filosofia elaborada sem relação com o desenvolvimento cientifico e de uma ciência que se desenvolva isolada da filosofia, Serres considera a instrução científica indispensável ao aprendizado e ao exercício filosóficos. Mas não se pense, por isso, que sua filosofia pode ser reduzida a uma reflexão sobre a ciência tal como a realizam a epistemologia e a história. Seu projeto é muito mais ambicioso: pre-tende dar conta da enciclopédia dos saberes ou da pluralidade da formação cultural de várias épocas, e daí seu interesse e sua admiração por filósofos como Leibniz. Augusto Comte e Bergson, para citar alguns dos que mais têm inspirado nas pesquisas. Procurando operadores que possibilitem a relação entre as ciências, as letras e as artes. entre a ""instrução"" e a ""cultura"". a filosofia de Michel Serres é uma critica da racionalidade clássica: mas esta crítica não é feita em nome de nenhum irracionalismo. Seu objetivo é propor um novo conceito de razão condizente com a racionalidade contemporânea — ""O novo espírito cientifico como ele disse parodiando Bachelard —, mas que não se reduza a ela. Seu objetivo é construir um conceito generalizado de razão que funcione como invariante das variedades culturais. sem que haja entre elas importação de modelo e sim ""comunicaçào"", ""interferência"", ""tradução"", ""distribuição"", passagem"". como dizem os significativos subtítulos dos cinco Hermes de onde selecionamos os nove ensaios que compõem esta coletânea. Esperemos que estes ensaios motivem o leitor brasileiro a conhecer melhor essa ""antropologia das ciências"", como algumas vezes Michel Serres chamou sua filosofia — inclusive no caloroso prefácio deste livro — para distingui-la da epistemologia e da história das ciências, filosofia que, ao transmitir, com beleza e inventividade uma doce mensagem em meio às tragédias contemporâneas, pode certamente ser chamada de ""gaia da ciência"". - Roberto Machado |
SOBRE O LIVRO
Procurando operadores que possibilitem a relação entre as ciências, as letras e as artes. entre a ""instrução"" e a ""cultura"". a filosofia de Michel Serres é uma critica da racionalidade clássica: mas esta crítica não é feita em nome de nenhum irracionalismo. Seu objetivo é propor um novo conceito de razão condizente com a racionalidade contemporânea — ""O novo espírito cientifico como ele disse parodiando Bachelard —, mas que não se reduza a ela. Seu objetivo é construir um conceito generalizado de razão que funcione como invariante das variedades culturais. sem que haja entre elas importação de modelo e sim ""comunicaçào"", ""interferência"", ""tradução"", ""distribuição"", passagem"". como dizem os significativos subtítulos dos cinco
Hermes
de onde selecionamos os nove ensaios que compõem esta coletânea.
Esperemos que estes ensaios motivem o leitor brasileiro a conhecer melhor essa ""antropologia das ciências"", como algumas vezes Michel Serres chamou sua filosofia — inclusive no caloroso prefácio deste livro — para distingui-la da epistemologia e da história das ciências, filosofia que, ao transmitir, com beleza e inventividade uma doce mensagem em meio às tragédias contemporâneas, pode certamente ser chamada de ""gaia da ciência"". -
Roberto Machado
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2009 |
---|---|
Autor | MICHEL SERRES |
EDITORA | PAZ & TERRA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2009 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 180, 180 |
Colaboradores | (Tradutor) ANDREA DAHER |
Selo | PAZ & TERRA |
SINOPSE | Michel Serres tem uma obra extensa e variada. Desde 1968, publicou na França mais de vinte livros tendo como tema a filosofia, a literatura, a pintura, a escultura, a ciência... A ciência, aí está, sem dúvida, a questão central de seu pensamento filosófico. Insurgindo-se contra a idéia de uma filosofia elaborada sem relação com o desenvolvimento cientifico e de uma ciência que se desenvolva isolada da filosofia, Serres considera a instrução científica indispensável ao aprendizado e ao exercício filosóficos. Mas não se pense, por isso, que sua filosofia pode ser reduzida a uma reflexão sobre a ciência tal como a realizam a epistemologia e a história. Seu projeto é muito mais ambicioso: pre-tende dar conta da enciclopédia dos saberes ou da pluralidade da formação cultural de várias épocas, e daí seu interesse e sua admiração por filósofos como Leibniz. Augusto Comte e Bergson, para citar alguns dos que mais têm inspirado nas pesquisas. Procurando operadores que possibilitem a relação entre as ciências, as letras e as artes. entre a ""instrução"" e a ""cultura"". a filosofia de Michel Serres é uma critica da racionalidade clássica: mas esta crítica não é feita em nome de nenhum irracionalismo. Seu objetivo é propor um novo conceito de razão condizente com a racionalidade contemporânea — ""O novo espírito cientifico como ele disse parodiando Bachelard —, mas que não se reduza a ela. Seu objetivo é construir um conceito generalizado de razão que funcione como invariante das variedades culturais. sem que haja entre elas importação de modelo e sim ""comunicaçào"", ""interferência"", ""tradução"", ""distribuição"", passagem"". como dizem os significativos subtítulos dos cinco Hermes de onde selecionamos os nove ensaios que compõem esta coletânea. Esperemos que estes ensaios motivem o leitor brasileiro a conhecer melhor essa ""antropologia das ciências"", como algumas vezes Michel Serres chamou sua filosofia — inclusive no caloroso prefácio deste livro — para distingui-la da epistemologia e da história das ciências, filosofia que, ao transmitir, com beleza e inventividade uma doce mensagem em meio às tragédias contemporâneas, pode certamente ser chamada de ""gaia da ciência"". - Roberto Machado |