POLÍTICA E ESCRAVIDÃO EM JOSÉ DE ALENCAR
Padrão
ANO | 2017 |
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Subtítulo | O TRONCO DO IPÊ, SÊNIO E OS DEBATES EM TORNO DA EMANCIPAÇÃO (1870-1871) |
Autor | DAYANA FAÇANHA |
EDITORA | ALAMEDA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2017 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 272, 272 |
Selo | ALAMEDA |
SINOPSE | "Dayana Façanha se debruça sobre "O tronco do Ipê" (1871), romance de José de Alencar ambientado numa fazenda escravista do Vale do Paraíba e escrito durante os debates que antecederam a Lei do Ventre Livre. Seguindo o preceito de Sidney Chalhoub e Carlo Ginzburg de que a literatura, “entranhada de história”, é “testemunho” de seu tempo, a autora esmiúça, com maestria, não só o texto desta e de outras obras de ficção de Alencar da mesma conjuntura, mas também discursos parlamentares e escritos jornalísticos dele e de seus contemporâneos. Deputado do Partido Conservador na Câmara nacional, Alencar se opunha à lei de 1871. Negando ser escravocrata, ele defendia a extinção (paulatina) do cativeiro, porém por alforrias na esfera particular, que não iriam adiantar-se à evolução da“educação” e dos “costumes” do País. O tronco do ipê, coerente com essa postura, apresenta as relações entre senhores e escravizados como harmoniosas, regidas por valores paternalistas. Dentro desta visão senhorial, no entanto, os cativos do romance, inclusive os africanos (notadamente o Pai Benedito, “feiticeiro bom”, física e moralmente belo), são retratados como “tutelandos” passíveis de uma integração positiva à sociedade livre. Contrastam muito aos escravos bárbaros, irredimíveis, que povoam alguns livros e relatos jornalísticos de impacto do período, inclusive de abolicionistas." - Robert W. Slenes/UNICAMP. |
SOBRE O LIVRO
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2017 |
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Subtítulo | O TRONCO DO IPÊ, SÊNIO E OS DEBATES EM TORNO DA EMANCIPAÇÃO (1870-1871) |
Autor | DAYANA FAÇANHA |
EDITORA | ALAMEDA |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2017 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 272, 272 |
Selo | ALAMEDA |
SINOPSE | "Dayana Façanha se debruça sobre "O tronco do Ipê" (1871), romance de José de Alencar ambientado numa fazenda escravista do Vale do Paraíba e escrito durante os debates que antecederam a Lei do Ventre Livre. Seguindo o preceito de Sidney Chalhoub e Carlo Ginzburg de que a literatura, “entranhada de história”, é “testemunho” de seu tempo, a autora esmiúça, com maestria, não só o texto desta e de outras obras de ficção de Alencar da mesma conjuntura, mas também discursos parlamentares e escritos jornalísticos dele e de seus contemporâneos. Deputado do Partido Conservador na Câmara nacional, Alencar se opunha à lei de 1871. Negando ser escravocrata, ele defendia a extinção (paulatina) do cativeiro, porém por alforrias na esfera particular, que não iriam adiantar-se à evolução da“educação” e dos “costumes” do País. O tronco do ipê, coerente com essa postura, apresenta as relações entre senhores e escravizados como harmoniosas, regidas por valores paternalistas. Dentro desta visão senhorial, no entanto, os cativos do romance, inclusive os africanos (notadamente o Pai Benedito, “feiticeiro bom”, física e moralmente belo), são retratados como “tutelandos” passíveis de uma integração positiva à sociedade livre. Contrastam muito aos escravos bárbaros, irredimíveis, que povoam alguns livros e relatos jornalísticos de impacto do período, inclusive de abolicionistas." - Robert W. Slenes/UNICAMP. |