SERINGUEIROS SOBREVIVENDO AO SISTEMA
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Preço a vista: R$ 42,00
Padrão
ANO | 2022 |
---|---|
Autor | LUNGUINHO, JANILSON |
EDITORA | EDITORA APPRIS |
ENCADERNAÇÃO | Brochura |
Idioma | PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2022 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 83 |
Selo | A DEFINIR |
SINOPSE | A história da borracha e da exploração da seringueira é fortemente ligada a pessoas e consequentemente ao comportamento humano. Do ponto de vista econômico, essa ligação se justifica pelo fato de a colheita do látex, também conhecida como explotação, ser totalmente dependente de mão de obra. Desde o início do seu uso como commodity, na segunda metade do século 19, quando o mundo se abastecia de borracha natural produzida na Amazônia, até os dias atuais, em que a seringueira é cultivada como uma cultura de lavoura em diversas partes do mundo, a seringueira permanece talvez como a única cultura agrícola de larga escala com colheita ainda não mecanizada e, portanto, fortemente ligada à mão de obra. E mão de obra é significado de gente. Muitas são as histórias dessa relação, narradas em diversos livros, como no livro O Sonho do Celta, do escritor peruano Mario Vargas Llosa, e em A árvore que chora, da escritora austro-germânica Vicki Baum. Em ambos, um aspecto que chama atenção são as atrocidades cometidas contra os trabalhadores. As histórias contadas pelo colega Janilson Lunguinho em seu livro, o qual eu particularmente coloco no mesmo nível dos dois anteriores, estão longe das barbáries e ultrajes cometidos contra trabalhadores de seringais nativos e primitivos do sudeste asiático. Ao contrário, o livro traz divertidas histórias ocorridas dentro do maior seringal plantado no Brasil. Essas narrativas, acima de tudo, servem para reflexão sobre o futuro da indústria da borracha, uma atividade que na essência — por sua dependência da colheita manual — é pautada muito mais pelo relacionamento e comportamento humano do que pelas técnicas agronômicas em si. Assim, ao final da leitura do livro de Lunguinho, o que se pode notar sobre a cultura da borracha é uma percepção que vai de encontro aos anteriores. Em última instância, entre explorar trabalhadores ou tratá-los com humanidade, é essencial para o bom êxito da atividade levar em consideração que entender de borracha é entender de gente. |
SOBRE O LIVRO
Muitas são as histórias dessa relação, narradas em diversos livros, como no livro O Sonho do Celta, do escritor peruano Mario Vargas Llosa, e em A árvore que chora, da escritora austro-germânica Vicki Baum. Em ambos, um aspecto que chama atenção são as atrocidades cometidas contra os trabalhadores. As histórias contadas pelo colega Janilson Lunguinho em seu livro, o qual eu particularmente coloco no mesmo nível dos dois anteriores, estão longe das barbáries e ultrajes cometidos contra trabalhadores de seringais nativos e primitivos do sudeste asiático. Ao contrário, o livro traz divertidas histórias ocorridas dentro do maior seringal plantado no Brasil. Essas narrativas, acima de tudo, servem para reflexão sobre o futuro da indústria da borracha, uma atividade que na essência — por sua dependência da colheita manual — é pautada muito mais pelo relacionamento e comportamento humano do que pelas técnicas agronômicas em si.
Assim, ao final da leitura do livro de Lunguinho, o que se pode notar sobre a cultura da borracha é uma percepção que vai de encontro aos anteriores. Em última instância, entre explorar trabalhadores ou tratá-los com humanidade, é essencial para o bom êxito da atividade levar em consideração que entender de borracha é entender de gente.
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2022 |
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Autor | LUNGUINHO, JANILSON |
EDITORA | EDITORA APPRIS |
ENCADERNAÇÃO | Brochura |
Idioma | PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2022 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 83 |
Selo | A DEFINIR |
SINOPSE | A história da borracha e da exploração da seringueira é fortemente ligada a pessoas e consequentemente ao comportamento humano. Do ponto de vista econômico, essa ligação se justifica pelo fato de a colheita do látex, também conhecida como explotação, ser totalmente dependente de mão de obra. Desde o início do seu uso como commodity, na segunda metade do século 19, quando o mundo se abastecia de borracha natural produzida na Amazônia, até os dias atuais, em que a seringueira é cultivada como uma cultura de lavoura em diversas partes do mundo, a seringueira permanece talvez como a única cultura agrícola de larga escala com colheita ainda não mecanizada e, portanto, fortemente ligada à mão de obra. E mão de obra é significado de gente. Muitas são as histórias dessa relação, narradas em diversos livros, como no livro O Sonho do Celta, do escritor peruano Mario Vargas Llosa, e em A árvore que chora, da escritora austro-germânica Vicki Baum. Em ambos, um aspecto que chama atenção são as atrocidades cometidas contra os trabalhadores. As histórias contadas pelo colega Janilson Lunguinho em seu livro, o qual eu particularmente coloco no mesmo nível dos dois anteriores, estão longe das barbáries e ultrajes cometidos contra trabalhadores de seringais nativos e primitivos do sudeste asiático. Ao contrário, o livro traz divertidas histórias ocorridas dentro do maior seringal plantado no Brasil. Essas narrativas, acima de tudo, servem para reflexão sobre o futuro da indústria da borracha, uma atividade que na essência — por sua dependência da colheita manual — é pautada muito mais pelo relacionamento e comportamento humano do que pelas técnicas agronômicas em si. Assim, ao final da leitura do livro de Lunguinho, o que se pode notar sobre a cultura da borracha é uma percepção que vai de encontro aos anteriores. Em última instância, entre explorar trabalhadores ou tratá-los com humanidade, é essencial para o bom êxito da atividade levar em consideração que entender de borracha é entender de gente. |