O AVESSO DAS PALAVRAS
De: R$ 0,00Por: R$ 112,00ou X de
Padrão
ANO | 2024 |
---|---|
Autor | FRITZ MAUTHNER |
Subtítulo | HISTÓRIA DA CULTURA E CRÍTICA DA LINGUAGEM, 1901-1924 |
Data de lançamento | 2024-03-28T00:00:00.000Z |
EDITORA | EDITORA 34 |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 488, 488 |
Colaboradores | (Tradutor) MARCIO SUZUKI, (Tradutor) JULIANA FERRACI MARTONE, (Tradutor) LAURA DE BORBA MOOSBURGER DE MORAES, (Tradutor) MARCELLA MARINA MEDEIROS SILVA |
Selo | EDITORA 34 |
Série | COLEÇÃO FÁBULA |
SINOPSE | Fritz Mauthner (1849-1923) é hoje pouco mais que um ilustre desconhecido, lido por um punhado de estudiosos fiéis na academia. Mas nem sempre foi assim: jornalista e escritor de prestígio em fins do século XIX, Mauthner desfrutou de grande voga quando, nas primeiras décadas do XX, lançou-se a um projeto filósofico rebelde e radical. Cristalizada à perfeição nas Contribuições a uma crítica da linguagem (1901-1902) e no Dicionário de filosofia (1910-1924), sua escrita filosófica não dá quartel: é preciso exercer o ceticismo até o fim, atacando, com as armas do adversário, a suposta capacidade da linguagem e da filosofia de representar o mundo. Filosofia é crítica da linguagem — e definir conceitos não pode ser outra coisa senão esvaziá-los daquela substância que pretendiam conter até que se evidencie aquilo de que são feitos: uma rede verbal constituída pela metáfora, pela fabulação, pelo mito. Para levar a cabo a tarefa, entra em cena um estilo irônico que só encontra par nas mais refinadas florações literárias daquele Império Austro-Húngaro em que o autor viveu e escreveu. Com uma singularidade, porém. Mauthner amplia o domínio da ironia, a quem cabe agora o desmantelamento das ambições da linguagem e da filosofia — na contramão, logo se vê, de seu conterrâneo Wittgenstein, que confiava à lógica tarefa diametralmente oposta. Primeira tradução de Mauthner para o português, O avesso das palavras é uma seleta generosa de suas obras principais. Com este volume, organizado por Márcio Suzuki, o leitor brasileiro poderá travar contato com um elo decisivo da tradição filosófica que vem dos românticos alemães e passa por Schopenhauer, Nietzsche e Brandes. Ao mesmo tempo, poderá julgar em primeira pessoa (seja lá o que isso for...) o fôlego de um ensaísta que cativou alguns dos nomes centrais da literatura modernista, de Joyce e Beckett a Jorge Luis Borges. |
SOBRE O LIVRO
Fritz Mauthner (1849-1923) é hoje pouco mais que um ilustre desconhecido, lido por um punhado de estudiosos fiéis na academia. Mas nem sempre foi assim: jornalista e escritor de prestígio em fins do século XIX, Mauthner desfrutou de grande voga quando, nas primeiras décadas do XX, lançou-se a um projeto filósofico rebelde e radical. Cristalizada à perfeição nas Contribuições a uma crítica da linguagem (1901-1902) e no Dicionário de filosofia (1910-1924), sua escrita filosófica não dá quartel: é preciso exercer o ceticismo até o fim, atacando, com as armas do adversário, a suposta capacidade da linguagem e da filosofia de representar o mundo. Filosofia é crítica da linguagem — e definir conceitos não pode ser outra coisa senão esvaziá-los daquela substância que pretendiam conter até que se evidencie aquilo de que são feitos: uma rede verbal constituída pela metáfora, pela fabulação, pelo mito. Para levar a cabo a tarefa, entra em cena um estilo irônico que só encontra par nas mais refinadas florações literárias daquele Império Austro-Húngaro em que o autor viveu e escreveu. Com uma singularidade, porém. Mauthner amplia o domínio da ironia, a quem cabe agora o desmantelamento das ambições da linguagem e da filosofia — na contramão, logo se vê, de seu conterrâneo Wittgenstein, que confiava à lógica tarefa diametralmente oposta.
Primeira tradução de Mauthner para o português, O avesso das palavras é uma seleta generosa de suas obras principais. Com este volume, organizado por Márcio Suzuki, o leitor brasileiro poderá travar contato com um elo decisivo da tradição filosófica que vem dos românticos alemães e passa por Schopenhauer, Nietzsche e Brandes. Ao mesmo tempo, poderá julgar em primeira pessoa (seja lá o que isso for...) o fôlego de um ensaísta que cativou alguns dos nomes centrais da literatura modernista, de Joyce e Beckett a Jorge Luis Borges.
FICHA TÉCNICA
Padrão
ANO | 2024 |
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Autor | FRITZ MAUTHNER |
Subtítulo | HISTÓRIA DA CULTURA E CRÍTICA DA LINGUAGEM, 1901-1924 |
Data de lançamento | 2024-03-28T00:00:00.000Z |
EDITORA | EDITORA 34 |
Idioma | PORTUGUÊS, PORTUGUÊS |
EDIÇÃO | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
NÚMERO DE PÁGINAS | 488, 488 |
Colaboradores | (Tradutor) MARCIO SUZUKI, (Tradutor) JULIANA FERRACI MARTONE, (Tradutor) LAURA DE BORBA MOOSBURGER DE MORAES, (Tradutor) MARCELLA MARINA MEDEIROS SILVA |
Selo | EDITORA 34 |
Série | COLEÇÃO FÁBULA |
SINOPSE | Fritz Mauthner (1849-1923) é hoje pouco mais que um ilustre desconhecido, lido por um punhado de estudiosos fiéis na academia. Mas nem sempre foi assim: jornalista e escritor de prestígio em fins do século XIX, Mauthner desfrutou de grande voga quando, nas primeiras décadas do XX, lançou-se a um projeto filósofico rebelde e radical. Cristalizada à perfeição nas Contribuições a uma crítica da linguagem (1901-1902) e no Dicionário de filosofia (1910-1924), sua escrita filosófica não dá quartel: é preciso exercer o ceticismo até o fim, atacando, com as armas do adversário, a suposta capacidade da linguagem e da filosofia de representar o mundo. Filosofia é crítica da linguagem — e definir conceitos não pode ser outra coisa senão esvaziá-los daquela substância que pretendiam conter até que se evidencie aquilo de que são feitos: uma rede verbal constituída pela metáfora, pela fabulação, pelo mito. Para levar a cabo a tarefa, entra em cena um estilo irônico que só encontra par nas mais refinadas florações literárias daquele Império Austro-Húngaro em que o autor viveu e escreveu. Com uma singularidade, porém. Mauthner amplia o domínio da ironia, a quem cabe agora o desmantelamento das ambições da linguagem e da filosofia — na contramão, logo se vê, de seu conterrâneo Wittgenstein, que confiava à lógica tarefa diametralmente oposta. Primeira tradução de Mauthner para o português, O avesso das palavras é uma seleta generosa de suas obras principais. Com este volume, organizado por Márcio Suzuki, o leitor brasileiro poderá travar contato com um elo decisivo da tradição filosófica que vem dos românticos alemães e passa por Schopenhauer, Nietzsche e Brandes. Ao mesmo tempo, poderá julgar em primeira pessoa (seja lá o que isso for...) o fôlego de um ensaísta que cativou alguns dos nomes centrais da literatura modernista, de Joyce e Beckett a Jorge Luis Borges. |